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sexta-feira, 1 de novembro de 2019

FAGNER, 70 ANOS, COM DIREITO A LIVRO BIOGRÁFICO



O cantor e compositor cearense Raimundo Fagner nasceu no dia 13 de outubro de 1949. Nesse mesmo ano, no dia 10 de novembro e cantor e compósito e pernambucano Luiz Gonzaga entrava no estúdio da extinta RCA Victor e gravava o primeiro forró da Discografia Brasileira, Forró de Mané Vito.
Depois de Dominguinhos, Fagner é o cantor que mais tem gravado músicas do Rei do Baião. Gonzaga e Fagner chegaram, inclusive, a gravar juntos, 2 LPs.
Em 1971, Fagner tinha 22 anos de idade. Nesse ano, ele estreou em disco ao lado do conterrâneo Cirino. Gravadora: RGE, já extinta. O disco, um compacto simples, passou praticamente despercebido por todo o mundo. Dois anos depois, já noutra gravadora (PolyGram), ele grava o primeiro LP: Manera Fru-Fru, Manera: O Último Pau de Arara. E daí não parou mais.
Entrevistei Raimundo Fagner várias vezes nos programas que comandei, nas rádios Capital e Trianon.
Em maio de 2013 o cantor cearense e eu (foto abaixo) chegamos a receber o Troféu Gonzagão, criado  na Paraíba (PB) para premiar pessoas que têm divulgado a obra de Luiz Gonzaga.
No acervo do Instituto Memória Brasil, IMB, se acham todos os discos de Fagner. Entre eles curiosidades como uma entrevista gravada em LP (foto acima).
A jornalista Regina Echeverria acaba de lançar à praça o livro Raimundo Fagner: Quem me levará sou eu. Nesse livro o biografado conta muitos e muitos lances da sua vida, como o que que dá conta da sua decisão em defender a canção Quem me levará sou eu, de Dominguinhos e Manduka. Isso ocorreu no festival da extinta TV Tupi, em 1979. Manduka era filho do poeta Thiago de Mello.