Mundo e meio se acha enquarentenado nestes tempos de Coronavírus. Isso significa mais de bilhão e meio, dois, três, sei lá quantas pessoas reclusas em suas casas, à espera do maldito vírus retornar às profundas do Inferno, seu lugar de origem.
Enquanto as pessoas refugiam-se em casa, em casa elas brincam e brigam entre si...
Para distrair o povo, artistas liderados por Lady Gaga ocupam as telinhas da internet. Agora, neste momento em que batucamos estas linhas. São dezenas de artistas em performa-se, entre os quais Paul McCartney, Rolling Stones, Elton John, Stevie Wonder, Lady Gaga. Isso tudo pra arrecadar fundos que servirão ao combate da doença que está dizimando o mundo. Ao mesmo tempo, co isso os artistas também prestam espontânea homenage a todos os profissionais engajados na luta contra o Coronavírus.
Em 1985, dezenas de artistas se juntaram em campanha para ajudar no combate à fome que matou muita gente na África. A campanha se chamou We Are The World.
Naquele ano, cerca de 150 artistas brasileiros também se juntaram em campanha contra a fome que judiava o Nordeste brasileiro. Entre os artistas se achavam Chico Buarque, Fagner, Luiz Gonzaga, Simone Roberto Carlos. A propósito, amanhã 19, a parti das 19h, Roberto estará ao vivo na internet. Amanhã o artista completa 79 anos.
O bom também nessa história toda é o que há 22 dias seguidos vem fazendo o apresentador de rádio Carlos Sílvio. Fora do ar na conectados, ele entra no ar todas as noites, a parti dás 20h30, na telinha da internet. Começou no dia 27/03. E de lá pra cá entrevistou, no seu programa (EM QUARENTENA), Vivi Seixas, Zurc, entre outros.
O Entrevistado de hoje 10 de Sílvio é o professor de matemática Leandro Rodrigues. Os dois falarão sobre educação e matemática e Covide-19, etc.
Para acompanhar siga: @cspaiaia
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sábado, 18 de abril de 2020
100 ANOS DE EMÍLIA, A BONECA!
Brincalhona, saltitante, provocadora, sem noção...daquelas figurinhas totalmente fora do eixo politicamente incorreta. Pois bem, essa personagem habita o imaginário popular há 100 anos. Chama-se Emília.
Emília nasceu da imaginação do paulista Monteiro Lobato. É uma boneca muito vaidosa e presente nas rodas dos moradores do Sítio do Pica pau Amarelo.
Emília é incrível. Tão fora de ordem que um dia o seu criador disse que sobre ela havia perdido completamente o controle. Quando estou escrevendo, contou Lobato, "ela pula nos meus dedos e faz o que quer".
Foi e 1920 que Emília apareceu pela primeira vez em livro. Título: A Menina do Narizinho Arrebitado.
A história de Monteiro Lobato é uma história incrível. Seu primeiro livro, Urupês, teve a primeira edição lançada em 1918. É nesse livro que o personagem Jeca Tatu dá as caras pela primeira vez.
Leiam:
http://assisangelo.blogspot.com/search?q=jeca+tatu
Moenteiro Lobato era declaradamente um nacionalista extremado, Getúlio Vargas, também. Por que então, Getúlio mandou prender Lobato em 1941?
Lobato foi o criador de uma campanha nacional pelo Petróleo. Até escreveu um livro a respeito: O Poço do Visconde, lançado em 1937. Nesse ano, não podemos esquecer, Vargas eu o golpe sobre o golpe que se chamou Estado Novo. Vio-len-tís-si-mo. Mas essa é outra história...
Monteiro Lobato é o pai da literatura infantil no Brasil. deixou uma obra fantástica, Hoje, em domínio público.
Foi no dia 18 de abril de 1882 que nasceu, em Taubaté, SP, José Bento Renato Monteiro Lobato.
Antes de o amigo leitor acessar a única entrevista de Lobato que restou gravada, confira o que ele poeticamente achava da vida:
– A vida, senhor Visconde, é um pisca-pisca. A gente nasce, isto é, começa a piscar. Quem pára de piscar chegou ao fim, morreu. Piscar é abrir e fechar os olhos – viver é isso. É um dorme e acorda, dorme e acorda, até que dorme e não acorda mais [...]
A vida das gentes neste mundo, senhor Sabugo, é isso. Um rosário de piscados. Cada pisco é um dia. Pisca e mama, pisca e brinca, pisca e estuda, pisca e ama, pisca e cria filhos, pisca e geme os reumatismos, e por fim pisca pela última vez e morre.
– E depois que morre?, perguntou o Visconde.
– Depois que morre, vira hipótese. É ou não é?
Acompanhe abaixo a única entrevista que ficou gravada para a posteridade.
Emília nasceu da imaginação do paulista Monteiro Lobato. É uma boneca muito vaidosa e presente nas rodas dos moradores do Sítio do Pica pau Amarelo.
Emília é incrível. Tão fora de ordem que um dia o seu criador disse que sobre ela havia perdido completamente o controle. Quando estou escrevendo, contou Lobato, "ela pula nos meus dedos e faz o que quer".
Foi e 1920 que Emília apareceu pela primeira vez em livro. Título: A Menina do Narizinho Arrebitado.
A história de Monteiro Lobato é uma história incrível. Seu primeiro livro, Urupês, teve a primeira edição lançada em 1918. É nesse livro que o personagem Jeca Tatu dá as caras pela primeira vez.
Leiam:
http://assisangelo.blogspot.com/search?q=jeca+tatu
Moenteiro Lobato era declaradamente um nacionalista extremado, Getúlio Vargas, também. Por que então, Getúlio mandou prender Lobato em 1941?
Lobato foi o criador de uma campanha nacional pelo Petróleo. Até escreveu um livro a respeito: O Poço do Visconde, lançado em 1937. Nesse ano, não podemos esquecer, Vargas eu o golpe sobre o golpe que se chamou Estado Novo. Vio-len-tís-si-mo. Mas essa é outra história...
Monteiro Lobato é o pai da literatura infantil no Brasil. deixou uma obra fantástica, Hoje, em domínio público.
Foi no dia 18 de abril de 1882 que nasceu, em Taubaté, SP, José Bento Renato Monteiro Lobato.
Antes de o amigo leitor acessar a única entrevista de Lobato que restou gravada, confira o que ele poeticamente achava da vida:
– A vida, senhor Visconde, é um pisca-pisca. A gente nasce, isto é, começa a piscar. Quem pára de piscar chegou ao fim, morreu. Piscar é abrir e fechar os olhos – viver é isso. É um dorme e acorda, dorme e acorda, até que dorme e não acorda mais [...]
A vida das gentes neste mundo, senhor Sabugo, é isso. Um rosário de piscados. Cada pisco é um dia. Pisca e mama, pisca e brinca, pisca e estuda, pisca e ama, pisca e cria filhos, pisca e geme os reumatismos, e por fim pisca pela última vez e morre.
– E depois que morre?, perguntou o Visconde.
– Depois que morre, vira hipótese. É ou não é?
Acompanhe abaixo a única entrevista que ficou gravada para a posteridade.