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terça-feira, 13 de outubro de 2020
METRÔ DIVULGA CORDÉIS PREMIADOS EM CONCURSOS
Em 2002, eu chefiava o departamento de imprensa da Companhia do Metropolitano de São Paulo. No ano seguinte, eu já atuava na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Os dois concursos registraram a participação de poetas cordelistas de todo o País.
Ao fim e ao cabo, foram selecionados por uma banca de especialistas 20 ganhadores. Os três primeiros receberam prêmios em objetos, como computadores. O 2º concurso seguiram as mesmas regras. No total, foram impressos 410 mil folhetos, distribuídos gratuitamente na rede de ensino público do Estado de São Paulo.
As duas iniciativas foram muito bem recebidas pela imprensa.
A Companhia do Metropolitano de São Paulo, nas suas redes sociais, está oferecendo ao público os folhetos digitalizados. Confira: https://biblioteca.metrosp.com.br/index.php/ptbr/linha-da-cultura/358-linha-literatura/694-cordel?fbclid=IwAR3a62m0PKWWpJT9XV0k5IoW--z-AlvlJxUuIWu8ADmgatPT5i4RxrqbRo4
O MACHISMO CONTINUA FAZENDO VÍTIMAS
A violência masculina contra mulheres continua subindo, assustadoramente.
Números indicam que o feminicídio aumentou em São Paulo 12%, entre janeiro e julho deste ano. Não é coisa pouca como se vê.
Ontem mesmo mais um desses terríveis casos aconteceu na região de Guaianases, zona leste da Capital paulista. O criminoso, insatisfeito com o fim de namoro, matou a namorada, a mãe da namorada e feriu ainda o pai da namorada. Depois disso fugiu com a arma do crime, uma faca.
O criminoso está foragido.
Crimes desse tipo ocorrem desde de tempos imemoriais. Há registros, fatos até na literatura. Leia: O FEMINICÍDIO NAS ARTES
Em 1992 o ator Guilherme Párdua e sua companheira Paula Thomaz assassinaram a golpes de tesoura a atriz Daniella Perez, filha da novelista Glória Perez. O crime, um feminicídio como se vê, consternou o Brasil. Os assassinos estão soltos há anos e vivendo na paz que pediram ao Diabo. Esse caso inspirou poetas de cordel.
A literatura de cordel registra, historicamente, fatos e histórias inventadas desde a sua criação no século 16.
As mulheres são parte especial da imensa galeria de cordelistas, principalmente no Brasil.
Mas as mulheres também sofreram muito a discriminação dos machistas. Caso claro ocorreu com Maria das Neves Batista, filha de Francisco das Chagas. Maria, a Nevinha, nasceu em 02 agosto de 1913 e foi para a Eternidade no dia 15 de outubro de 1994. Ela era paraibana de João Pessoa. Saiba mais: A MULHER NA LITERATURA DE CORDEL
Você meu amigo, minha amiga, já ouviu falar da Lei Maria da Penha? Clique: