Os olhos do mundo continuam voltados para os Estados Unidos da América, EUA. Mas os olhos dos EUA, e do mundo, não estão voltados para o Brasil.
O Brasil é o quinto maior país em território e população.
O Brasil, oficialmente República Federativa do Brasil, é formado por 26 Estados e um Distrito Federal.
No total, há 5.570 municípios brasileiros.
O maior Estado do Brasil é São Paulo, em população.
Dentro de semana e meia o Brasil vai às urnas para escolher seus novos prefeitos e vereadores.
Quase 45mil cidadãos concorrem aos cargos de prefeito e vereador.
A Câmara Municipal de São Paulo tem 55 cadeiras, que serão disputadas por quase 2.000 candidatos. Ou seja: 32 pessoas concorrerão à uma vaga.
Dezessete cidadãos estão concorrendo à cadeira de prefeito, incluindo o atual Bruno.
Na campanha que se ouve na Rádio e TV, que não é gratuita, Bruno alfineta o governador.
É pau pra todo lado.
Até aqui, no Brasil, dezessete candidatos a prefeito e vereador foram assassinados esse ano. Outros 19 sofreram algum tipo de atentado.
Que coisa!
O maior tempo de Rádio e TV é do PSDB (3min29), seguido do PSB (1min36), PT (1min7), PSL (1min7) e Republicanos (51s).
Consultando aqui a minha bola de cristal, cheguei à conclusão de que para o segundo turno, vão o candidato do PSDB e o candidato do PSol, que não se acha entre os 5 partidos com maior tempo na Rádio e TV. Na cabeça, PSol.
Bolsonaro está na moita, mas apoiando candidatos a prefeito de Manaus, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo. Seus candidatos estão, de tão pequenos, saindo ou entrando em rachaduras.
E a imagem do Brasil no exterior, hein?
O mundo está vendo o Brasil de olhos fechados, se me entendem.
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quarta-feira, 4 de novembro de 2020
ELEIÇÕES E VIOLÊNCIA MARCAM 2020
SÓCRATES, MÚSICO E JOGADOR
A esse tipo de música é dado o carimbo de caipira ou sertaneja.
É o que convencionalmente se chama de “música de raiz”.
Em 1980, portanto há 40 anos, o insuspeito jogador de futebol Sócrates, de batismo acrescido Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, ídolo eterno do Corinthians, foi a um estúdio e gravou uma dúzia de pérolas musicais identificadas, tematicamente, com o dia a dia do sertanejo, do homem do campo.
E SE O TRUMP PERDER, HEIN?
O dia 26 de junho de 1964 foi uma sexta-feira. Nesse dia, ali pelo meio da tarde, o embaixador brasileiro em Washington, Juracy Magalhães (1905 -2001), abriu a boca pra puxar o saco dos gringos:
"O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil".
À época o presidente norte-americano era Lyndon Johnson.
Não é de hoje que brasileiros se curvam aos norte-americanos.
Em 1964, os militares depuseram o presidente João Goulart (1919-76) e assumiram o poder. Ditadura pura, com socos, pontapés, prisões e mortes.
Uns 500 brasileiros que discordavam do regime militar foram mortos. E muitos ainda andam na lista de desaparecidos.
Magalhães era militar, com carreira iniciada nos anos 20. Participou do movimento Tenentista (1922-27). E depois, no governo Vargas, teve o currículo impulsionado. Nas graças de Getúlio, virou interventor da Bahia. Era cearense de Fortaleza.
Os EUA sempre procuraram e procuram intervir nos países que desejam controlar. Brasil, por exemplo.
Quem não se lembra da campanha Aliança para o Progresso?
A lamentável frase de Juracy Magalhães ecoa até hoje no inconsciente popular do povo brasileiro, principalmente daqueles que viveram na época.
E a história, como se sabe, se repete de modo diferente, mas sempre igual.
Os militares de 1964 mandaram e desmandaram no Brasil até 1985.
Passaram Tancredo/Sarney, Collor/Itamar, FHC, Lula, Dilma, Temer, e agora, esse ex-capitão esquisitíssimo que acostumou-se a marchar para trás e abraçar o ideal de ditador do ídolo Trump.
Bolsonaro não tem voz própria. Não tem porque não pensa, porque não sabe.
Intelectualmente Bolsonaro não se desenvolveu, isso é óbvio. Merece pena.
O Brasil desde 1964, especialmente, tem nos deixado marcas.
Até pena de morte já tivemos, sabiam?
Por sua deficiência intelectual, Bolsonaro toma pra si os ideais de Trump.
Bolsonaro é um Trump malamanhado.
Bolsonaro é coração, mente e vísceras de Trump, que está que nem calango pulando em frigideira quente.
O que é bom para os Estados Unidos da América, não é bom para o Brasil.