Difícil e perigosa é a profissão de jornalista, no Brasil e no mundo todo.
No final da noite de quinta 5, o atual presidente dos Estados Unidos reuniu a imprensa para um pronunciamento. Começou repetindo que a eleição foi uma fraude. E continuou repetindo absurdos. Lá pras tantas, alguns canais de TV mais importantes dos EUA, entre os quais ABC e NBC, interromperam a fala do falastrão.
Até grandes canais que o veem com certa aquiescência, como CNN e Fox News, o criticaram por apresentar ou fazer acusação sem provas.
Naquela noite, Trump ficou falando sozinho. A apuração dos votos continua no seu ritmo. No caso, lento.
São complicadas as regras que regem as eleições estadunidenses. Cinquenta são os Estados que formam os EUA.
Cada uma das 50 unidades do país permitem que os partidos façam uma lista de candidatos a delegados. Essa lista é levada à apreciação da população. O número de delegados aprovados pelo voto direto depende do tamanho da população e da quantidade de representantes na que têm Câmara e no Senado.
Quinhentos e trinta e oito delegados formam o colegiado que decidem as eleições. Trump disputa a reeleição à presidência e Biden, a eleição.
Por lá o pau está catando.
Se Biden ganhar os delegados da Pensilvânia, 20, ganha a chave da Casa Branca. Caso isso não ocorra dependerá dos votos da Geórgia, 16.
A barulheira toda que Trump está aprontando é perigosa.
Que nem um roedor, o atual presidente norte-americano está minando a base da democracia. Isso é péssimo para a convivência humano no Planeta.
O perfil de Trump, um autocrata, é claramente de ditador. Igualzinho a sua cópia brasileira, Bolsonaro.
Os EUA nunca tiveram, pra valer, um regime ditatorial. O Brasil, já.
Caso ganhe a parada para presidente, Biden espichará os olhos para a América Latina.
A região mais perigosa para jornalistas é atualmente, a América Latina. No ranking o México está em primeiro lugar e o Brasil, no segundo.
Nunca um mundo olhou tanto, de uma vez só, em direção aos Estados Unidos da América.