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sábado, 17 de julho de 2021

VIDA CEGA

De olhos fechados, Ana e Clarissa "mergulham" no mundo dos cegos. Essa é uma espécie de homenagem ao pai, Assis

Há milhares e milhares de cegos no Brasil e no mundo, milhões.
Houve um tempo em que aos cegos era negado tudo.
Houve um tempo em que os cegos dependiam completamente da bengala e de pessoas para guiá-los.
Eu não sou daquele tempo, daquele tempo antigo.
Mas ainda dói ser cego. 
Conforto-me ouvindo livros e o noticiário pelo rádio. E fazendo poemas e outros textos, como este.
Conforto-me também de saber que a minha volta há pessoas queridíssimas. Amores, como minhas filhas mais nova Clarissa e a mais velha, Ana Maria. 
Cla e Ana estiveram comigo ontem 16 (foto ao lado). Também estiveram comigo os jornalistas José Antônio Severo e Flávio Tiné. Com eles, Danilo e as manas Célia e Celma.
Severo é um poço de conhecimento. Sabe tudo e um pouco mais sobre o Brasil e, particularmente, da sua terra o Rio Grande do Sul. E falamos e falamos e falamos e aprendi.
Entre as falas uma sobre o novo livro do ex-ministro e ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo. Chama-se O Quinto Movimento, sobre algo amanhã.
Tiné e Danilo são dois cabras da peste de Caruaru, PE.
Foi uma tarde excepcional a de ontem. Pintou até leitura de cordel.
A região com maior número de pessoas cegas é a Sudeste.
 
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