Até agora o atual presidente da República não falou com clareza se aceita ou não o resultado das urnas, pró-Lula.
O seu lamentável silêncio sobre a questão inquieta a maioria dos brasileiros e brasileiras. Essa inquietação aumenta com o movimento dos caminhoneiros que ocupam mais de 150 pontos das rodovias federais. A respeito, disse ontem 1º o presidente Bolsonaro:
"Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população".
No decorrer do seu mandato, Bolsonaro e apoiadores radicais descumpriram várias vezes artigos da nossa Constituição. Por isso e por outras razões foram enquadrados em processos que ganham cada vez mais especificidade jurídica.
O movimento dos caminhoneiros contra o resultado das urnas já rendeu mais de 5 milhões de reais em multas.
Nas redes circula um vídeo em que aparecem policiais rodoviários de braços cruzados e até batendo continência para caminhoneiros bolsonaristas. Notícias dão conta de que a Corregedoria da Polícia Rodoviária Federal, PRF, está apurando os fatos.
A coisa é grave.
Ontem 1º torcedores corinthianos fizeram o que até então a polícia rodoviária não havia feito: desbloquearam parte da marginal do Tietê, a via expressa mais importante da Capital paulista.
A atuação dos corinthianos fez-me lembrar do movimento chamado Democracia Corinthiana, iniciado há exatamente 40 anos (1982-1984) e liderado por Sócrates, Casagrande, Wladimir, Biro-Biro, Zé Maria e Zenon.
O Brasil tem jeito.
Ah! Sim: E a Michelle, hein?
Tudo indica que ela parou de acompanhar as postagens do maridão.
Nesse angú tem caroço, diria minha sábia avó Alcina.
ADOÇÃO
Lula e sua mulher Janja, futuros ocupantes do Palácio da Alvorada, adotaram uma cachorrinha. Nome: Resistência.