A querida Anninha da Hora diz que gostou do que falei hoje 2 sobre a venda de uma vaca por 2 milhões de reais. Rindo, ela acrescentou: "Não foi 2 milhões, não. Foram mais de 2,5 milhões!".
Se eu já ficara boquiaberto com a notícia que ouvi na CBN, meu queixo quase caiu com a informação atualizada de Anninha. Caraca!
Essa vaca me lembrou de outra vaca, a vaca Mordaça.
A vaca Mordaça foi posta à disposição de um boi e tanto!
O boi, que deveria cobrir Mordaça, era, simplesmente, um boi santo, casto, puro. Era um boi de mangeidora.
Essa é uma história que o saudoso amigo Paulo Dantas me contou. Aliás, contou no livro Sertão do Boi Santo, que anda por aí pra quem quiser ler.
A história começa com um beato tangendo um boi com sua varinha santificada. Atrás do beato e do boi, uma pequena multidão de peregrinos louvando a Deus pela existência do bovino, da raça Zebu.
A vaca que seria coberta pelo boi era também de raça, para parir outros animaizinhos de raça. Pois, pois.
O boi tangido pelo beato no começo da história, tem um triste fim: é morto e esquartejado por determinação do secretário do Padim Ciço.
Perguntei a Anninha o por quê da vaca custar tanto dinheiro. E rindo, ela responde: "E da vaca foi vendida somente a metade. Pra ela ser tão cara assim, só podia ser de ouro".
Acho que Anninha tem razão.
Bom, a metade da tal vaca foi arrematada num leilão domingo 30 em Uberaba, MG.