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quarta-feira, 31 de maio de 2023

NO CAMINHO DO AFUNHENHAMENTO

Jornalista parece que nasceu pra levar pancada, soco e tal.
Na origem somos sacos de pancada, alvo sempre fáceis de os trogloditas atingirem.
Ontem 30 foi a vez de coleguinhas de TV sofrerem agressão física daqueles que andam a garantir a integridade bandida do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro.
Entre os espancados de ontem no Itamaraty foi a jornalista Delis Ortiz, da TV Globo. Ela levou um sopapo no peito e, tonta, foi rapidamente socorrida. Passa bem, quer dizer, mais ou menos.
Confesso que tenho me assustado com a fala do presidente Lula.
Há pouco Lula defendeu Putin. Depois, confuso, tentou a aproximação com Zelensky. Não deu certo. Depois, de volta ao Brasil, pôs os pés pelas mãos e perdeu algumas paradas importantes na Câmara e no Senado. Articulação política, zero. Vai sobrar pra nós, pobres mortais.
O presidente da Câmara, Arthur Lira, está falando grosso e mandando "recados" para Lula e seu governo.
Estamos no caminho do afunhenhamento.
Ouço no rádio notícia refogada dando conta de que Lira não deveria nem ter concorrido à Câmara, em 2018. Motivo: corrupção... Hmmmmm.
Indígenas de várias partes do País andaram se manifestando ontem contra a lei do marco temporal, que limita a demarcação das terras que ocupam desde sempre.
Como se essa desgraceira toda não bastasse, Lula tece loas a Maduro dizendo que o tal é vítima de uma narrativa para "queimá-lo".
Errado, Lula. O povo Venezuelano é vítima da violência estúpida do substituto de Chavez.
Não dá pra confundir liberdade com prisão e democracia com ditadura.
Até aqui calcula-se que pelo menos 7 milhões de venezuelanos viram-se obrigados a deixar o seu país.
Sou contra qualquer tipo de radicalismo, seja de direita ou de esquerda.
O marco temporal agora se acha no Senado.
Os povos originários, há muito se acham perdidos. Téo Azevedo e eu compusemos:


MEDO E DELÍRIO

Meu amigo, minha amiga, se você não conhece deveria conhecer o podcast Medo e Delírio em Brasília. É supimpa! O papo do apresentador e sua trupe gira com graça e harmonia. É muita verdade dita, entre um palavrão e outro. Linguagem simples, popular, mas correta em todos os sentidos. É um tapa na cara dos escrotos de plantão, que quase sempre agem na surdina. Lá vai, clique: