No nosso calendário existem muitos dias comemorativos. Temos o Dia Mundial da Paz, em janeiro; o Dia Mundial da Luta dos Povos Indígenas, em fevereiro; o Dia Internacional das Mulheres, em março; o Dia do Descobrimento do Brasil (descobrimento?), em abril; Dia de São João, em junho; Dia Nacional da Capoeira, em julho; Dia do Folclore, agosto; Dia da Independência do Brasil, setembro; Dia das Crianças, outubro; Dia da Proclamação da República, novembro e o Natal, em dezembro.
Ah! Ia-me esquecendo, temos o mês de maio. Estamos no mês de maio.
Neste mês de maio há o Dia da Língua Nacional, que coincidentemente ou não, é hoje 21.
Existem milhares de línguas vivas batendo no céu da boca de mais 100 milhões de pessoas mundo afora. Algumas já morreram, como o Latim. Língua que deu origem de outras línguas, como a portuguesa.
Falamos a língua portuguesa desde o século 16, quando o Marques de Pombal decidiu extinguir o Tupi-guarani falado por nossos indígenas.
Não se sabe bem, claro, mas quando Cabral aportou na costa baiana havia mais ou menos 5 milhões de indígenas. Hoje, infelizmente, há pouco mais de 1 milhão falando 270 línguas de raiz completamente própria.
Bom, o fato é que falamos o português com variantes trazidas de Portugal.
O português é falando por cerca de 280 milhões de pessoas.
Camões, o grande poeta português Luís Vaz de Camões, fez muito pelo idioma português. A respeito dele andei falando, em 2023, na 2ª maior biblioteca do Brasil: Biblioteca Mário de Andrade, cá em Sampa. Ouça:
Há uns 30 anos, Téo Azevedo e eu nos juntamos e fizemos um livrinho muito interessante: Dicionário Catrumano — Pequeno Glossário de Locuções Regionais (capa acima). São milhares de palavras que reunimos, a maior parte ainda sem dicionarização ou classificação (acima).