Páginas

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

ESCRITORES POLÍTICOS DO BRASIL (3)

Luís da Câmara Cascudo exerceu em vida um monte de profissões. Foi jornalista, crítico literário, estudioso da cultura popular, poeta, advogado, professor...

Fora isso, dominava pelo menos meia dúzia de idiomas: francês, inglês, espanhol...

Entre um livro e outro, Cascudo nos legou cerca de 150 títulos. O primeiro desses títulos, Alma Patrícia foi publicado em 1921.

Em 1930 disputou cargo político na terra onde nasceu, Natal, RN e acabou por eleger-se deputado. 

A carreira de deputado de Câmara Cascudo durou apenas três dias. 

Melhor sorte teve o escritor cearense Gustavo Barroso (1888-1959), que exerceu o cargo de deputado federal entre 1915 e 1917.

A história conta que Gustavo Barroso defendeu como pôde, na Câmara, os flagelados da seca de 15. Essa seca seria temática do primeiro livro da escritora Rachel de Queiroz. 

Consta também que nos Anais da história que Barroso assumiu e defendeu a luta dos indígenas por seus direitos. 

Pois é.

Em 1922, o presidente paraibano Epitácio Pessoa criou o Museu Histórico Nacional e nomeou o cearense como seu primeiro diretor. No cargo ficou até 1930, quando Vargas o demitiu.

Um dos principais livros de Câmara Cascudo é o Dicionário do Folclore Brasileiro, em dois volumes, impresso e lançado pela gráfica do Senado em 1952.

O fato de Cascudo ter exercido por apenas três dias o cargo de ddeputado deveu-se à decisão de Vargas em fechar as Assembleias Legislativas de todo o Brasil. Não teve tempo pra fazer nada. Segundo ele, "Não pude salvar o Brasil, mas também não me perdi".

ASSASSINOS DE MARIELLE ESTÃO SENDO JULGADOS


Os assassinos confessos da socióloga e vereadora carioca Marielle Franco, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, estão sendo julgados no Rio de Janeiro desde as 9h da manhã de hoje 30. 
O caso provocou polêmica no Brasil e em vários outros países.
Marielle era uma pedra no sapato dos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, que deverão ser julgados paralelamente no Supremo Tribunal Federal, STF.
O julgamento dos mandantes é previsto para ainda este ano de 2024.
No dia seguinte ao assassinato da vereadora, escrevi o texto abaixo postado neste Blog. Leia: MARIELLE MORRE NO DIA DA MORTE DE ISMAEL