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segunda-feira, 14 de setembro de 2009
O METRÔ DE SÃO PAULO, 35 ANOS
A Companhia do Metropolitano de São Paulo, Metrô, foi fundada no conturbado 68, ano em que o mundo todo pegava fogo e explodia em manifestações diversas, com prisões, tiros, mortes e o diabo a quatro.
O primeiro trecho, de sete quilômetros, passou a funcionar na manhã de 14 de setembro de 1974, entre as estações Jabaquara e Vila Mariana.
Naquele tempo, eu ainda não habitava a cidade. Isso aconteceria somente em 76.
Doze anos depois, e depois de passar pela Folha de S.Paulo como repórter e chefiar a reportagem da Editoria de Política do jornal O Estado de S.Paulo, eu dedicaria onze anos seguidos da minha vida à Companhia, cuidando do seu Departamento de Imprensa.
Boas lembranças...
O Metrô continua sendo o orgulho do sistema de transporte público para paulistas, paulistanos e todo mundo que o usa.
Deve-se dizer, porém – e isso nunca é dito –, que a mão-de-obra nordestina foi fundamental para o Metrô de São Paulo ser o que é hoje. E também a cidade, fundada pelo jesuíta espanhol José de Anchieta.
Não é à toa que a capital paulista acolhe mais de 2 milhões de nordestinos.
Sobre esse assunto farei palestra no próximo dia 22 numa unidade do SESC, em São José dos Campos.
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O que se passa com a cabruêra de terno e gravata do cerrado, hein, que tem à frente dos seus e nossos destinos a lamentável figura do rei do Maranhão como cacique mor?
Agora o alvo dessa raça duvidosa é a web.
Dos 81 cabras que representam os brasileiros, ai, ai, ai, pouco mais de um terço até ontem se mostrava favorável a derrubada de artigo que restringe a livre expressão nas páginas da Internet a partir de 2010, ano de novas eleições.
São uns 40 os países que são contra a liberdade de pessoas dizerem o que pensam, entre os quais Arábia Saudita, Mianmar, China, Coréia do Norte, Cuba, Egito, Irã, Uzbequistão, Síria, Tunísia, Turcomenistão e Vietnã.
Agora se dormirmos no ponto, será a vez de o Brasil engrossar a lista.
Um dia eles invadem o nosso jardim, roubam nossa flor e não falamos nada... Lembram desses versos?
Pois é.
Ah! Na foto que ilustra este blog apareço ao lado de um colega de trabalho, Osmar Maeda, numa viisita às obras de construção da estação Trianon/MASP, a cerca de 20 metros do leito da Avenida Paulista.
Fica o registro.
Quando estive em Pirituba dia desses e te liguei, minha mãe perguntou: "Ele ainda trabalha no Metrô?". E eu respondi: "Não, mãe, ele saiu de lá antes de inaugurarem a linha Leste-Oeste."
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