Dominguinhos, de batismo José Domingos de Moraes, pernambucano de Garanhuns, nasceu num dia de hoje, 12 de fevereiro, há exatos 70 anos.
Bem cedo integrou um triozinho musical chamado Os Três Pinguins, formado por mais dois irmãos: Moraes, na sanfona; e Valdomiro, na zabumba, também chamada de male; e ele próprio, no pandeiro.
Tudo molecote, incluindo ele, Dominguinhos, com seis anos.
Tocavam nas feiras livres e portas de hotéis. E foi numa dessas portas, em Garanhuns, que os três irmãos foram vistos pelo rei do baião, Luiz Gonzaga, que se emocionou ao ouví-los tocar.
Resultado:
- Seu Gonzaga - lembra Dominguinhos - disse pra gente procurar ele no Rio de Janeiro, quando pudesse, que ele nos ajudaria.
Esse primeiro contato com Gonzaga ocorreu em 1948.
Seis anos depois, Dominguinhos e a família, incluindo o pai Chicão, pegaram um pau-de-arara e foram bater à porta do Rei do Baião, que os recebeu muito bem e, de cara, presenteou Dominguinhos, chamado até então de Neném, com uma sanfona das boas, bonitona, lustrosa.
Tinha ele 17 anos quando Gonzaga, numa entrevista a uma revista carioca declarou numa longa reportagem que ele seria o seu sucessor.
O resto se sabe.
Amanhã, eu vou dançar forró no Canto da Ema, ali na Avenida Faria Lima, do meu amigo Paulinho.
Boralá todos?
ah! A foto aí de riba foi batida no programa São Paulo Capital Nordeste e serviu para ilustrar reportagem assinada por Severino Mendes, alter ego do jornalista Moacir Japiassu, da extinta e valorosa revista Jornal dos Jornais, em agosto do ano 2000.
'Êta nóis!!! Coisas boa de saber... e como é rica nossas histórias de música brasileira!Viva o sanfoneiro!! Valeu, assis!! bj! Zuzu Abu
ResponderExcluirBonito! Obrigada, Assis Ângelo , por transmitir de uma forma simples e claro a vida e a grande personalidade que é Dominguinhos para nossa cultura brasileira. Feliz aniversário grande Dominguinhos!
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