Ontem, à boca da noite, tive vontade e fui bater à porta da querida Inezita Barroso (foto,de Andrea Lago), que mora pelas bandas de onde moro, cá entre Santa Cecília e Campos Eliseos.
Num dedo de prosa e outro; uma molhadinha no bico com uisquinho e tal, sem gelo - claro - lembramos de um monte de coisas boas ocorridas nos tempos de ontem; nos tempos que ela e Morais Sarmento, grande radialista e amigo meu, e dela, foi não foi iam os dois na minha casa, na Armênia e lados do Butantã depois; nos tempos que meus filhos eram inda meninotes.
Lembramos entre risos de cervejas tantas, e quentes, que ambos, Sarmento e ela, Inezita, levavam nos porta-malas de seus carros com a desculpa de as solvermos sem gastar o gogó; sim, assim quente.
Não é à toa, pois, que ela, Inezita, mantém o vozeirão lindo que a consagrou em todo o País.
Sarmento está no céu, mas com a voz em dia...
Lembramos também das noites passadas no velho restaurante Parreirinha, com endereço ali na Gal. Jardim, bairro da Vila Buarque, centro velho da cidade, de propriedade do notívago e sempre querido e receptivo Miro.
Ah! Quantas histórias vividas ao lado de tanta gente bonita, meu Deus do céu; como Arley Pereira, Robertinho do Acordeon, Ronald Golias, Noite Ilustrada, Miécio Caffé, Nélson Gonçalves, Adoniran Barbosa, Jamelão, Miltinho e mais e mais que nem a memória hoje cansada traz de volta.
Com Golias bebericando umas lá no Parreirinha, ocorreu que ele, me vendo com uma mulher, brincou, a seu jeito:
- Pôxa, essa é mesmo bonita. Parabéns, você tem mesmo bom gosto.
Chiii. Era a minha mulher.
O pau cantou, a mesa virou e garrafas de cerveja e vinhos voaram chão.
Tempos de lembranças
No Parreirinha, varávamos noites e entrávamos madrugadas adentro boemiando...
Na troca de verbos com Inezita, falei de Xerém, da dupla com Bentinho.
Ela lembrou que fez show em São Paulo com ele e que ele era maravilhoso.
E aí falei da neta, Cris Aflalo: “Essa menina é maravilhosa, apenas lhe falta atenção e direção”, ela disse.
E contei:
- O Papete vai almoçar comigo manhã.
E aí, disse:
- Esse é muito bom, faz tempo que não o vejo.
Ao me despedir dela, uma surpresa:
- Leve essa cachaça e a beba com ele.
Bebi.
Mano velho, eu de meio desligado postei co eomentário na outra noticia lá de baixo, mas vale da mesma forma...
ResponderExcluirPapete
Salve Assis!
ResponderExcluirUm momento único.
Obrigado por compartilhar com a gente.
Um forte abraço
Júlio de Ló