O bombardeio contra a ministra Ana de Hollanda, da Cultura, é totalmente descabido; mas só os ingênuos, muito ingênuos, acreditam que não haja interesses feios por trás disso tudo.
E dos grandes.
Os ataques começaram antes mesmo da campanha vitoriosa de Dilma ao Planalto e se redobraram com a escolha de seus principais auxiliares, entre os quais Ana.
O caso é que há interesses individuais e de grupos fortemente contrariados desde a posse do novo governo, quando os titulares dos ministérios do Planejamento e da Fazenda anunciaram à nação o corte de pelo menos R$ 50 bilhões no orçamento para este ano.
Ana é apenas um alvo para o grande alvo almejado: Dilma Rousseff.
E se nesse momento houver qualquer titubeio ou insegurança da parte do governo, o pior pode acontecer: o desprestígio da presidente no cargo que ocupa e sei lá mais o quê!
Nessa tentativa tresloucada e clara de desestabilização do governo e da democracia, o que temos visto no dia-a-dia é um ataque feroz, desumano e covarde contra a ministra da Cultura, promovido por tendências políticas e forças econômicas estranhas ao bom convívio social.
O que aconteceu anteontem à saída da ministra da Assembléia Legislativa de São Paulo, onde dialogou civilizadamente com representantes da classe artística e recebeu apoio da bancada federal e estadual paulista, foi grave: um repórter de O Globo entrou furtivamente no carro oficial do Ministério para interrogar a ministra, naturalmente sem o seu consentimento.
Antes, o coleguinha fez-se de vítima.
Lamentável.
Quem não conhece essa história?
Pois é.
Atenção: daqui a pouco reprisarei entrevista exclusiva que fiz com a ministra Ana de Hollanda para o programa O Brasil tá na Moda, no ar pela rádio Trianon a partir das 14h30.
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