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quarta-feira, 4 de maio de 2011

REVIVENDO TRAZ DE VOLTA LUIZ AMERICANO

Luiz Americano, sergipano da capital, nascido em 1900, foi para a clarineta o que o carioca Waldir Azevedo, da safra de 23, foi para o cavaquinho.
A clarineta antes de Americano não tinha grande força e significado na música que se fazia no Brasil, como o cavaquinho que Azevedo transformou no principal instrumento de cordas do chorinho estilizado pelo grande Pixinguinha no começo do século passado.
Uma belíssima amostra da obra de Luiz Americano pode ser curtida nos três CDs que a Revivendo, sempre a Revivendo, acaba de pôr no mercado: Luiz Americano, 50 Anos de Saudade.
Os destaques aparecem logo no CD 1:
- Alma do Norte, Ao Luar, Eu te Quero Bem, com a participação dos instrumentistas também pouco lembrados Tute e Luperce Miranda; e Gozando a Vida, um dos seus primeiros maxixes, de 1925.
E seguem no disco 2:
- Luiz Americano de Passagem Pela Arábia, Meu Brasil, Pisando em Brasas, de Sá Roris; e Nathalia, uma valsa de Vadico, grande parceiro de Noel, com o próprio Vadico ao piano.
O último CD da trilogia de 20 faixas cada, traz Seu Braboza, chorinho de Vicente Paiva, a valsa Wilma, de Radamés Gnatalli, e uma regravação de Eu te Quero Bem, de 1937, cinco anos depois de feita a primeira gravação, contida no CD 1.
Oportuníssimo esses discos, para quem gosta do que é bom.
Corram às lojas especializadas, porque os discos da Revivendo têm pouca tiragem e acabam rápido; e músicas de Luiz Americano e outras por ele interpretadas não se acham todos os dias e em todo canto.
Americano partiu no dia 29 de março de 1960.

O BRASIL TÁ NA MODA
- As minhas convidadas hoje para participar do programa O BRASIL TÁ NA MODA, pela rádio Trianon AM 740, no ar também pela Internet, são as irmãs Célia e Celma, mineiras como o foi o saudoso Ary Barroso.

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