Cláudio Sá, filho do amigo Cláudio Fontana, posta palavras elogiosas no blog e sugere que eu escreva algo sobre o cantor Pery Ribeiro, vítima de violento ataque no miocárdio que o levou para a eternidade ontem, aos 74 anos.
Pery era uma figura e tanto!
Eu o conheci num ano qualquer da década de 1980.
À época eu assinava uma coluna semanal sobre música e músicos para a Agência Estado, do Grupo Estado - JT, Estadão etc. -, nos tempos de Fernando Fernandes - também já desaparecido - e Mera Teixeira, hoje apresentadora de um programa de televisão aqui em Sampa.
Foi nessa ocasião que ele, Pery, me contou a história de Garota de Ipanema.
A primeira gravação dessa música foi feita por ele em disco de 78 RPM no dia 26 de março de 1963 para a Odeon e lançada à praça em julho daquele ano, dois meses antes de essa mesma música ser gravada “oficialmente” pelo Tamba Trio, para a Philips.
O detalhe é que a gravação de Pery foi feita sem consentimento dos autores, Tom Jobim e Vinicius de Morais.
Lembro ainda que no dia 4 de março de 2004 o levei ao programa São Paulo Capital Nordeste, por mim apresentado durante anos numa emissora de rádio paulistana.
A entrevista tornou-se histórica porque dela participaram outros nomes importantes da nossa música, como o pianista João Carlos Martins (no clic póstero de Darlan Ferreira, com Pery ao centro), a cantora Cláudia e o Trio Virgulino, que misturou bossa nova com forró, frevo e baião.
inesquecível.
Vai o homem fica a fama.
Saudade!
Vendo a foto aí em cima, a gente pensa: pena que o rádio não é a cores!
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