Conta a história que foi numa manhã como esta, num dia como hoje – 14 de julho –, que boa parte da população parisiense, instigada por um jornalista, invadiu a Bastilha e a destruiu.
A Bastilha, um portal que virou uma fortaleza em Saint-Antoine, foi construída no correr da Guerra dos Cem Anos pelo rei Carlos V e governada com mão de ferro pelo marquês de Launay, morto e decapitado após a invasão, pelos invasores.
Esse acontecimento, ocorrido em 1789, mudou radicalmente a situação social e política da França, culminando com a ação militar de Napoleão Bonaparte, um ano depois.
Vem daí a frase marcante do filósofo do Iluminismo Jean-Jacques Rousseau (1712-78) que o mundo livre conhece: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Isso tudo para dizer que depois de 200 anos da tomada da Bastilha veio ao mundo a minha caçula, Clarissa, que hoje faz 23 anos e daqui a meses conclui o curso de Pedagogia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo; e que no dia daqueles 200 anos eu compus uns versos que posteriormente foram musicados pelo mineiro Téo Azevedo e gravados pela cantora Fatel.
Essa gravação foi incluída na trilha sonora do filme Saudade do Futuro, produção franco-brasileira de Cesar Paes e Marie-Clémence, em 2000.
O filme tem por base um dos meus livros, A Presença dos Cordelistas e Cantadores em São Paulo, lançado pela Ibrasa.
PS - Acima, os versos inseridos no encarte do CD de 2001, com a trilha do filme. Para ler melhor, clique sobre. Tanto o filme quanto o CD podem ser adquiridos via Livraria Cultura.
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