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domingo, 31 de março de 2013

O DIA QUE VIROU 21 ANOS

Mais de dois mil anos depois de provocar rebuliço ao ser denunciado por um discípulo – Judas - perseguido, preso, julgado e condenado; em seguida torturado, crucificado e morto nos arrabaldes de Jerusalém, num lugar chamado Gólgota ou Calvário, onde eram mortos os inimigos do rei; e depois, por fim, ressuscitado, Jesus Cristo, filho de Maria, mulher de José, ainda faz o mundo pensar, especialmente em datas como a Páscoa.
A Páscoa é data para se pensar no passado e tempos por vir.
A tradição católica diz que Cristo veio para salvar a humanidade, que, por si mesma, e até hoje, parece não querer.
Diz também a tradição – e isso está nas sagradas escrituras – que Cristo ressuscitou no terceiro dia – um domingo, como o de hoje – após ser assassinado por seus algozes a golpes de lança, embora o legista e professor norte-americano da Universidade de Columbia, patologista-chefe do IML nova-iorquino por mais de 30 anos, Frederick Zugibe afirme à luz da ciência que a causa mortis de Cristo não foram apenas as estocadas com pontas de lança, mas, sim, uma série de outras ocorrências que culminaram com a crucificação, daí ter ele sofrido uma “parada cardíaca e respiratória” inevitável.
Zugibe é autor do livro A Crucificação de Jesus – As Conclusões Surpreendentes Sobre a Morte de Cristo na Visão de um Investigador Criminal (Editora Ideia e Ação, 455 páginas).
Mais de dois mil anos depois disso tudo, e de ter sido pivô de assassinatos de crianças por ordens do sanguinário Herodes, o Grande, rei da Judéia – província romana -, Cristo ainda é nome que nos leva a entender a necessidade profunda de paz no mundo, mesmo com guerras em andamento e outras por vir.
Pergunta: depois de morto e ressuscitado quem matou Cristo de novo, e quando?

GOLPE
Há 49 anos a se completarem na madrugada de hoje para amanhã, o Brasil era lacrado com o povo dentro. 
O dia 31 de março de 1963 amanheceu com a Folha de S.Paulo (abaixo) estampando manchete 
na 1ª página, informando que o governo federal colocara tropas do Exército em estado de 
prontidão no Estado da Guanabara, então capital do País. O prédio da UNE fora 
cercado pela do governador Carlos Lacerda. 
O filho do jornalista Flávio Tavares, Camilo, acaba de realizar um filme que não pode deixar de ser visto: O Dia Que Virou 21 Anos, em cartaz no Espaço Itaú de Cinema, ali na Frei Caneca, 569. 
Veja o trailer, clicando:
CAI QUANDO?
E esse Marco Infeliciano que não cai, que não sai do lugar que não é seu - a Comissão dos Direitos Humanos da Câmara -, hein?