O padre Ramirez, da Igreja São Judas Tadeu, lhe deu a extrema unção.
Laura gostava de flores e de fazer comida árabe para os amigos.
Nascida na terra encantada e cheia de magia dos faraós, das mil e uma noites, ela um dia trocou o Egito pelo Brasil e aqui formou uma enorme legião de amigos (ao lado) e fãs.
Era adorada.
De uma família de mais seis irmãos, Laura falava com fluência várias línguas e era considerada uma excelente profissional da tradução.
Durante anos ela contribuiu para o sucesso da gravadora e editora musical Fermata do Brasil, onde conheceu e ajudou a inúmeros artistas em início de carreira.
O seu corpo foi sepultado nas colinas do Gethsêmani, sob uma garoazinha fina que cobria silenciosa e discretamente os mais de 100 mil m2 do cemitério.
As flores não morrem; elas são uma continuidade diária e eterna de si próprias, como a esperança.
Viva Laura!
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