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quarta-feira, 9 de abril de 2014

NORDESTE E A CHEIA DE 1924

http://www.youtube.com/watch?v=C50z1GV5T6g
Enquanto a população de São Paulo vivia o levante tenentista e a seca mais terrível em toda a sua história entre 1924/25, a população do Nordeste vivia as agruras da inversão do tempo, isto é: sofria com o excesso de chuvas, com o estouro de barragens, açudes, rios etc. Aquilo foi quase um dilúvio, que matou gente e bichos.
O movimento tenentista, liderado em São Paulo pelo general Isidoro Dias Lopes, tinha por objetivo derrubar o governo de Artur Bernardes, em vão.
Isso tudo se acha registrado em folhetos de cordel, livros, fotos e em vários discos de 78 voltas da época, como a história da grande cheia daquele ano (acima).
Os reservatórios de água de São Paulo estão em rápido processo de esvaziamento, sem que medidas concretas sejam tomadas para evitar o racionamento, como ocorreu no passado.
Quando chove muito e as águas engolem a cidade, as autoridades caras de pau dizem que os estragos são culpa de São Pedro. Quando não chove, como agora, a culpa é também do santo Pedro.
Durma-se com um barulho desse.

AI-1
Hoje faz 50 anos que o governo militar legitimou a tomada de poder, através da decretação do Ato Institucional n 1, que já nas suas primeiras linhas diz que "A revolução vitoriosa se investe no exercício do Poder Constituinte. Este se manifesta pela eleição popular ou pela revolução. Esta é a forma mais expressiva e mais radical do Poder Constituinte. Assim, a revolução vitoriosa, como Poder Constituinte, se legitima por si mesma".
Fica o registro.

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