Há
quem eventualmente possa pensar que a cidade de São Paulo parou hoje por causa
do grande aniversariante. Quem pensou isso poderia estar certo, mas não. A cidade
praticamente parou por causa da greve dos metroviários e piorou em razão dos
braços também cruzados dos “marronzinhos”, como são chamados os profissionais
que ajuudam a por ordem no trânsito.
Embora
carioca, o aniversariante nasceu no dia em que todos os paulistas e
paulistanos comemoravam com os cariocas, inclusive, o quarto aniversário de
fundação de Sampa, título, aliás, de uma canção do baiano Caetano.
Mas
estou falando é de Oswaldinho do Acordeon, que com o seu instrumento passeia
com facilidade por qualquer ritmo, do forró à bossa nova, do samba ao maxixe,
chorinho, polca, arrasta-pé etc.
Oswaldinho
é o sanfoneiro mais novo dentre seus velhos mestres e amigos Luiz Gonzaga,
Sivuca, Mário Zan, Dominguinhos e Dante D´Alonzo, hoje inexplicavelmente esquecido
no interior de São Paulo.
Oswaldinho
tão incrível quanto o pioneiro Giuseppe Rielli em gravação de disco tocando
sanfona no Brasil, como, aliás, o ídolo de Gonzaga, o mineiro Antenógenes Silva.
Um
detalhe que a história torna curiosa: fazendo 60 anos junto com Oswaldinho
estão nove músicas do repertório gonzagueano, entre elas Canção do Carteiro,
Cartão de Natal, Olha a Pisada e Noites Brasileiras, sua e do seu conterrâneo
médico Zé Dantas.
A
festa é hoje ali no Canto da Ema, vamos?
Viva
Oswaldinho!
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