Dilma pisou na bola ao dizer a Marina que não mexeria nas
leis trabalhistas, caso seja reeleita.
Ela pisou na bola não por dizer o que disse, mas pela
forma como disse: “ isso
não mudo nem que a vaca tussa”.
Ora, a expressão “nem
que a vaca tussa” é, como todo mundo sabe ou deveria saber, de origem popular.
De cultura popular eu sei que Dilma pouco sabe.
Eu descobri que Dilma Rousseff desconhece a riqueza da
nossa cultura popular desde quando ela pronunciou, em cadeia nacional, o seu
primeiro discurso como presidente da República. Na ocasião, ela chegou ao
cúmulo de distorcer uma frase minha (acima, no detalhe).
Lula e seus marqueteiros também desconhecem o que é cultura popular,
pois não é à toa que durante seus mandatos foi usada com exaustão a frase “o
melhor do Brasil é o brasileiro”, do grande estudioso da cultura popular Luís
da Câmara Cascudo (1898 - 1986),
com quem tive a alegria de aprender muito do pouco que sei e que procuro
transmitir (saiba mais).
Mas relevarei tudo isso apostando que ela um dia
aprenderá mais ao se interessar pela nossa cultura popular.
De novo meu voto é dela, como também o será de Eduardo
Suplicy (senador), Alessandro Azevedo (deputado estadual) e Luiza Erundina
(deputada federal).
Suplicy conheço de longa data, como de longa data conheço
Alessandro e Erundina.
Está mais do que na hora de construirmos um Brasil melhor,
pois não é admissível que em nosso país ainda haja 13 milhões de brasileiros
totalmente analfabetos e outros 143 milhões de analfabetos funcionais. A atual
população do Brasil é de 202 milhões de habitantes, segundo dados do IBGE.
Fora isso, também é inadmissível o País viver com mais de
3 milhões de pessoas ainda enquadradas na escala da miséria absoluta.
Enfim, ainda há muita desigualdade neste “Brasil
brasileiro” de Ary Barroso.
Viva o Brasil!
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