O dia hoje foi bonito do começo ao fim. Com sol, brisa e esperança pairando no ar.
Acordei ali pelas quatro da madruga ouvindo o trinado de um curió desgarrado numa árvore perto da minha janela.
Perecia estar só e chamando a sua companheira.
Foi quando me lembrei do humorista Chico Anísio, que era doido por mulher, viciado em casamento e em democracia, mas dizia que a ultima vez que votara para presidente da República fora a favor do marechal Lott, que perdeu.
E como uma coisa puxa a outra, lembrei também de Vandré que este ano mesmo também me disse que fora no Lott que ele votara pela ultima vez.
Isso faz tempo!
Da minha parte eu tinha trinta e nove anos quando votei pela primeira vez.
Eu sou da safra de 1952.
E como uma coisa puxa a outra...
Agora a pouco Roniwalter Jatobá me telefonou para dizer da sua satisfação com a edição do seu novo livro Sina (Ed. Objetiva).
É um conto maravilhoso distribuído em trinta páginas, cujo enredo começa no ano de 1952 e segue até 1976, com idas e vindas de membros de uma família humilde dos fundões do Brasil, que tenta na capital de São Paulo uma condição melhor de vida. Mas a tragédia permeia a história dessa família.
Sina é um conto de mestre.
CHICO ANTONIO
Eu conheci Chico Antonio personagem carismático de Mário de Andrade. Chico era natural do Rio Grande do Norte e se acha nas páginas do livro O Turista Aprendiz.
Eu era repórter da Folha e fui com o colega Dirceu Soares entrevistá-lo no programa odo Rolando Boldrim, à época da Globo. Pois bem, Chico Antonio pode ser visto amanhã 27 no Canal Brasil, às 22hs, no documentário O Herói com Caráter assinado por Eduardo Escorel, que será entrevistado por Amir Labaki.
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