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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

POR QUE PERGUNTAMOS TANTO?

A felicidade é uma joia para ser repartida entre as pessoas, até porque ninguém é feliz sozinho...
Por que, porque, por quê, porquê?
O bom jornalista deve perguntar, perguntar, perguntar e ouvir o interlocutor, seu entrevistado.
Criança não é lá de ouvir muito bem, pois gosta mesmo é de chorar e logo após seu primeiro ano de vida pergunta, pergunta, pergunta e pouco fala, se é que me entendem.
E o que é que tem a ver o jornalista com a criança?
Ora, a mania de perguntar.
Um cientista não é muito de externar as suas perguntas, mas passa a respondê-las através de incansáveis pesquisas: por que nascemos, por que vivemos, porque morremos e ao morrer para onde vamos?
Por que o sol nasce todos os dias? Por que hora chove e ora não chove? Porque a água do mar é salgada? Por que os pés de caju dão caju? Porque pé de jaca dá jaca? Por que pé de limão não dá abacaxi ou cenoura? Por que Ravel compôs o bolero que ficou tão famoso?
Qual a finalidade da vida e por que perguntamos tanto?
Sei lá, acho que a mania de tanto perguntarmos é apenas uma forma de passatempo. 
O pôr-do-sol na praia do Jacaré, em João Pessoa.

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