Ontem foi Dia de Todos os Santos.
Hoje é dia de todo mundo e de todos orarmos por nós mesmos.
Hoje também é dia das mineirinhas Célia e Celma, da Ubá de
Ary Barroso. Elas são gêmeas em tudo desde o nascimento ocorrido a 02 de
novembro de 1952 – um domingo como hoje - e até em tudo que fazem, e fazem bem
e bonito.
Célia e Celma afinadíssimas que nem sabiás e curiós são únicas
na arte do canto.
Elas, que nem as sereias, encantam os ouvidos mais moucos.
Que se cuidem os navegantes desavisados e não é à toa que o
exigente Geraldo Vandré as elogia com a espontaneidade de uma brisa que nos acarinha
o rosto.
A dupla se apresentou em público pela primeira vez aos cinco
anos de idade. E seguiu aos seis, sete, oito e até hoje por todo Brasil e fora
do Brasil, cantando em espanhol, inglês, inche e até em japonês, e em português
são imbatíveis. A dupla esteve no Japão, China, Itália e noutros lugares deste
mundinho besta.
Além de cantoras, com vários discos gravados, as duas já publicaram
livros e há anos assinam uma coluna de impressões pessoais num jornal de Ubá.
Elas também atuaram como atrizes. Na TV Manchete, por
exemplo, elas viveram as personagens Luminosa e Iluminada na novela A História
de Ana Raio & Zé Trovão (abaixo).
Isso em 1994.
Dez anos antes, elas realizaram temporada musical com grande
sucesso ao lado do lendário Cauby Peixoto.
Enfim, a história de Célia e Celma é uma história comprida.
Viva Célia e Celma!
PETER ALOUCHE
Peter comigo e Paulo Vanzolini (1924 - 2013)
Um engenheiro egípcio naturalizado brasileiro Peter Alouche,
ex-professor do Mackenzie e da FAAP, esteve ontem no Instituto Memória Brasil
conversando sobre cultura popular. Peter, formado em letras pela Universidade
de Nancy, França, é também um surpreendente cultor da literatura de cordel; inclusive,
com folheto publicado. Ele tem também, em parceria com o cantor e compositor
Téo Azevedo, um belíssimo tributo musical dedicado à cidade de São Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário