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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

VOTAR BEM PARA UM BRASIL MELHOR

Dilma pisou na bola ao dizer a Marina que não mexeria nas leis trabalhistas, caso seja reeleita.
Ela pisou na bola não por dizer o que disse, mas pela forma como disse: “ isso não mudo nem que a vaca tussa”.
Ora,  a expressão “nem que a vaca tussa” é, como todo mundo sabe ou deveria saber, de origem popular.
De cultura popular eu sei que Dilma pouco sabe.
Eu descobri que Dilma Rousseff desconhece a riqueza da nossa cultura popular desde quando ela pronunciou, em cadeia nacional, o seu primeiro discurso como presidente da República. Na ocasião, ela chegou ao cúmulo de distorcer uma frase minha (acima, no detalhe).
Lula e seus marqueteiros  também desconhecem o que é cultura popular, pois não é à toa que durante seus mandatos foi usada com exaustão a frase “o melhor do Brasil é o brasileiro”, do grande estudioso da cultura popular Luís da Câmara Cascudo (1898 - 1986), com quem tive a alegria de aprender muito do pouco que sei e que procuro transmitir (saiba mais).
Mas relevarei tudo isso apostando que ela um dia aprenderá mais ao se interessar pela nossa cultura popular.
De novo meu voto é dela, como também o será de Eduardo Suplicy (senador), Alessandro Azevedo (deputado estadual) e Luiza Erundina (deputada federal).
Suplicy conheço de longa data, como de longa data conheço Alessandro e Erundina.
Está mais do que na hora de construirmos um Brasil melhor, pois não é admissível que em nosso país ainda haja 13 milhões de brasileiros totalmente analfabetos e outros 143 milhões de analfabetos funcionais. A atual população do Brasil é de 202 milhões de habitantes, segundo dados do IBGE.
Fora isso, também é inadmissível o País viver com mais de 3 milhões de pessoas ainda enquadradas na escala da miséria absoluta.
Enfim, ainda há muita desigualdade neste “Brasil brasileiro” de Ary Barroso.
Viva o Brasil!