Um dos mais importantes diários que tratam da economia do mundo, o
Financial Times, publicou na semana passada um artigo intitulado Recessão e Corrupção:
a Podridão Crescente no Brasil, que por si só diz tudo do que não
gostaríamos que dissesse. Mas o diário da terra da Rainha vai fundo no poço em que, no
momento, o nosso país se afoga. É poço pior e mais profundo do que um mortal
comum, como nós, possa imaginar. A água que se acha lá, bem no fundo, é lama
como a que transformou a vida do gaúcho Getúlio Vargas que, acuado, acabou por
dar um tiro no próprio peito na madrugada de 24 de agosto de 1954.
O mês do cachorro louco esta se aproximando
O que poderá ocorrer ainda de tão ruim para a vida brasileira?
Será que é ainda atual o Samba do Crioulo Doido, do gaiato Stanislaw?
Sabemos que o Brasil é muito especial pical, um país abençoado por Deus e até cantado por Jorge Bem.
Tivemos um imperador que subiu ao trono ainda na fase da menor
idade.
Entre 1922 e 1927 criança ou adolescente que fosse pego praticando
crime era levada a polícia e encarcerado junto com adultos.
Contradição?
Mês passado, a Câmara dos federais desaprovou um dia e no outro aprovou projeto sobre a redução
da maioridade penal.
E o que dizer de um país que não tem pena de morte, mas mata muito
mais no seu cotidiano do que se tivesse; oficialmente, quere dizer?
Sem esquecer que no tempo recente dos militares no poder vigiu no Brasil,
oficialmente, a pena de morte, que não levou ninguém à morte. Sem esquecer
também que lá atrás, nos primeiros tempos da República, muito brasileiro foi
levado a paredões de fuzilamento. Não esquecendo também que o nosso belíssimo Hino
Nacional foi oficialmente concluído em 1922,
quando presidia o país o paraibano Epitácio Pessoa.
Você sabe quanto custa um quilo de pão, um quilo de tomate, um par
de sapatos, uma dúzia de ovos...?
Pois é, talvez boa parte das mulheres saiba.
O que diria Brecht se vivesse hoje no Brasil?
Estou triste com a realidade estampada nas páginas do jornal da
terra Rainha
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