Atualmente, o astral
do brasileiro está tão baixo quanto a popularidade da senhora presidente Dilma
Rousseff que, aliás, se reunirá daqui a pouco com todos ou quase todos os
governadores do País. A pauta é meio doida: trata de governabilidade e ajuste
fiscal.
Vai sobrar de novo
para nós, que ficamos sempre com a parte podre do poder.
Tudo no Brasil está
pra baixo atualmente, inclusive a esperança que, dizem, é a última que morre;
mas que, pelo trotar dos cavalinhos chucros, já está com a corda no pescoço e
pedindo pelo amor de Deus que a salvem.
Sei não, mas cá com
meus botões começo a pensar que dessa reunião não vai sair coelho e, se sair,
será indigesto para nós pobres mortais comuns.
O que essa reunião de
governadores vai dar mesmo é manchete de jornal, fotos e imagens em movimento
para o noticiário de daqui a pouco, para amanhã e para os horários políticos
para ilustrar as promessas da próxima campanha política que se avizinha.
O que tudo isso tem a
ver com a cultura popular? Nada, a não ser que,
mais uma vez, precisa-se por os pingos nos is.
“Pingos nos is” é uma
expressão que habita há séculos o imaginário popular, certo?
Só mais uma coisinha:
o sistema que rege a República Federativa do Brasil é cruel por ser totalmente
centralizador; daí o presidente – ou presidenta – estalar os dedos e, como num
passe de mágica, ter a seu dispor, com os pires nas mãos, os principais
administradores das unidades da Federação.
Em última instância,
fico a pensar: serão os governadores bobos da corte?
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