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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

SEBASTIÃO SALGADO, FUTEBOL E CHORINHO

A tragédia de Mariana chegou à cidade de Colatina no Espírito Santo.

Colatina, uma cidade habitada por cerca de 100 mil pessoas, foi o berço do meu amigo Carlos Poyares (1928-2004), um dos dois maiores flautistas do Brasil. Altamiro Carrilho (1924-2012) o admirava muito.

A tragédia de Mariana, incomparável, aos poucos está voltando às mídias. Essa tragédia jamais poderá ser esquecida e aí é onde se acha um problema histórico: o esquecimento, a perda da memória, (o deixa pra lá etc), é o que também contribui para o atraso do país.

Não tenho sentido muito firmeza das autoridades que estão lidando com a questão Mariana.

Porém, um nome começa a aparecer com destaque na imprensa: Sebastião Salgado.

Salgado – uma doce pessoa – é um fotógrafo de reputação e talento internacionais. É um dos poucos que, de fato, preservam a memória humana. Ele está juntando as pessoas de consciência e sensibilidade em torno do Rio Doce e região. Mas: está fazendo renascer os milhares de olhos d’agua escondidos na região dilacerada pela irresponsabilidade e ganancia dos empresários do setor de mineração que escolheram aquela parte de Mina para encher as burras a qualquer preço.

Eu conheci Sebastião Salgado num momento em que eu cuidava da área de imprensa da Companhia Metropolitana de São Paulo, Metrô. Na ocasião ele fora em busca de autorização para fotografar o povo que ia e vinha nas estações do Metropolitano. As fotos que fez ilustraram seu projeto de Transporte.

Na verdade eu gostaria de saber uma coisa: Autoridade, autoridade serve pra quê? Ah! Eu gostaria de saber outra coisa: Por que os cordelistas ainda não dissertaram em poesia a tragédia de Mariana?

Carlos Poyares foi um dos maiores chorões da música brasileira. E para lembrar seu amigo Altamiro, clique:





MIL GOLS


Hoje está fazendo 46 anos que Pelé, o eterno Rei do Futebol, de um pênalti contra o Vasco marcou seu milésimo gol. Esse feito foi dedicado às crianças abandonadas deste País sem Pai e sem Mãe até hoje. Esse Gol foi incluído no filme Pelé Eterno, do qual fui consultor musical. Esse filme começa com Jackson do Pandeiro cantando Esse jogo não pode ser 1x1.

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