A
semana que termina hoje, nos deixa muita coisa para reflexão. O Lula, por
exemplo, disse que “a educação no Brasil avançou pra cacete”. Antes, no correr
desta mesma semana, a Dilma louvou a mandioca “como uma grande conquista do
Brasil”. Na mesma ocasião, numa tribo falando para índios, ela disse do alto do
seu conhecimento, que, como há o Homo sapiens, há também a “mulher sapiens”. É muita sabedoria ou não é?
Vivemos
sem dúvida num país fora de qualquer contexto.
É
incrível, mesmo, o meu Brasil.
E
a imprensa hein? No encerramento no jornal da manhã do dia 10 para o dia 11,
ouvi na Pan o Joseval anunciar a morte de um desses sertanojos.
Morrer,
ao contrário de nascer, é sempre uma tragédia.
Através
do Joseval fiquei sabendo que existira no mundo da tranqueira musical
tupiniquim, um cidadão chamado Cristiano Araújo.
Por
mais que puxasse pela memória, eu não conseguia lembrar quem era esse cidadão.
Como
lembrar de algo ou alguém que não se conhece ou sequer se ouviu falar?
A
resposta veio no correr do dia através do noticiário de todos os meios de
comunicação.
Poxa
vida, torturei-me à toa; mas ainda assim fiquei sem saber quem era o Cristiano tão
exaustivamente anunciado, falado, elogiado, endeusado...meu Deus!
No
programa da Fátima Bernardes ouvi a própria dizer que quem morrera fora
Cristiano Ronaldo. Quer dizer, nem ela mesma sabia porque nós, brasileiros,
estávamos sendo levados a cair em prantos por uma alma que desconhecíamos.
O
que está havendo com a nossa imprensa?
Nem
o Pixinguinha quando morreu recebeu tanto choro. E nem por Cristo choramos
tanto, não é mesmo?
Definitivamente
tudo está errado nesta inversão de valores.
E
a semana seguiu com o anúncio de novas prisões, pela PF, de roedores do erário
público nacional.