Em
1500, Dom Manuel I era Rei de Portugal. Dom Manuel, que nasceu em 1469 e morreu
em 1521, foi substituído por Dom João III (1502/1557).
Por
essa época, Portugal era um país temido e respeitado mundo afora.
Dom
João III foi substituído por Dom Sebastião, que tombou num pega pra capar
contra os mouros em Marrocos. Isso em 1578. Dois anos depois, assumiu o trono
de Portugal, o Rei Felipe II da Espanha. É quando começa o declínio do pequeno
Portugal. Claro, a essa altura muito ouro e muito tudo Portugal já havia recebido
do Brasil, sua mais rica colônia. Não podemos esquecer que as riquezas contidas
em terras brasileiras, foram minuciosamente contadas em carta pelo “repórter”
Pero Vaz de Caminha.
Hoje,
no Brasil, é o Dia do Repórter.
Hoje,
no Brasil, começou o ano político e, de modo geral, o ano prático de 2016. Na
Câmara e no Senado, há tudo quanto é tipo de pauta. Tem pauta pra derrubar o
Presidente da Câmara, o Presidente do Senado, a Presidente da República. E tem,
claro, pauta em prol do bem do Brasil. Mas o Congresso, como sabemos, é que nem
bunda ou cabeça de criança: não se sabe nunca, de fato, o que sai de lá... Que
Cunha e Renan deveriam estar vendo o sol quadrado, disso não tenho dúvida.
Portugal
começa a cair em declínio quando entra em pauta a corrupção. Nunca tão poucos
roubaram tanto como no reinado do Príncipe Regente Dom João VI. Isso, lá em
Portugal mesmo. E só pra refrescar a memória de alguns esquecidos: corrido da
sua terra, Dom João VI reinou no Brasil durante 13 anos e quando daqui saiu, levou
tudo o que pode levar de volta pra sua terra.
A
corrupção no Brasil é algo enraizado.
O
Banco do Brasil foi criado por Dom João VI e faliu duas décadas depois, em 1829.
Depois foi recriado e continua servindo de pasto para roedores da República.
Hoje,
no Brasil, é o Dia do Repórter.
Cerca
de 48 horas depois de aportar no Brasil, trazendo de 10 a 15 mil portugueses que
serviam à Corte, em 40 navios, Dom João VI governou com três ministérios: Negócios
Estrangeiros de Guerra, Negócios do Reino e Negócios da Marinha e Ultramar. Ele,
com esses poucos ministérios fez muito, mas também roubou muito. Deixou o
Brasil falido. Todos viviam às custas do erário público.
Caminha
foi o primeiro repórter; o segundo foi o Cônego Luiz Gonçalves dos Santos, o
Padre Perereca.
Padre
Perereca escrevia muito bem e suas crônicas ele as deixou impressas em dois
volumes. Nelas, ele narrou o dia a dia da Corte Portuguesa no Brasil. São
pérolas.
Hoje,
no Brasil, é o Dia do Repórter. Mas será que os repórteres hoje narram tudo o
que deveriam narrar nos periódicos e nas outras mídias?
A
Gazeta do Rio de Janeiro foi criada em 1808 por Dom João... Pouco antes, em Londres,
o jornalista Hipólito José da Costa criava o seu Correio Braziliense. Detalhe: Hipólito
negociava a dinheiro da época seus editoriais com Dom João VI.
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