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quinta-feira, 21 de abril de 2016

O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER

Essa história de golpe já está enchendo a paciência, pois até cego como eu sabe perfeitamente que golpe não há no caso que põe Dilma como irresponsável e praticante do crime das “pedaladas” amplamente por aí difundido. O processo de impeachment assinado por Bicudo, Reale e Janaina está minuciosamente justificado, tanto que foi aceito pela grande maioria das excelências da Câmara Federal. Aliás, foi um espetáculo horroroso... o pior disso tudo são as mentiras alardeadas aos quatro ventos pela presidenta, que se acha em Nova Iorque para de dizer, na ONU – e à imprensa local -, que está sendo vítima de golpe no Brasil. Terrível. Ela corre o risco seriíssimo de ser levada à chacota e, de tabela, também o nosso País.
A fala de Dilma é uma fala frouxa que deixa o nosso País em maus lençóis.
Por que a nossa mais alta representante fala mal da gente, fala mal do Brasil aqui e lá fora? Isso me faz lembrar de d. Helder Câmara que, para os militares, falava muito mal de nós no Exterior. Na verdade, ele denunciava a violência injustificada dos militares contra nós, brasileiros.
Ah! Sim! Na última eleição eu votei em Dilma, Erundina, Suplicy e Alessandro Azevedo,- o palhaço Charles - e deu no que está dando...





A fala repetitiva de Dilma sobre o suposto golpe de que se considera vítima me faz lembrar o personagem o Grilo Falante da cultura popular; faz-me também lembrar o ministro da Propaganda de Hitler, Goebbels (1897-1945), que deixou no ar a frase famosa: a mentira tantas vezes repetida torna-se verdade. Mas, no caso da Dilma, a mentira que diz é impossível de tornar-se verdade, pois o crime praticado está previsto em artigo constante da Constituição em vigor.
O pior cego é o que não quer ver... aliás, Dilma usa muitos ditos da cultura popular que ela mesma não leva a sério. Alguns:
- vamos por os pingos nos is
- nem que a vaca tussa
- é hora da onça beber água
A cultura popular é a alma de um povo... essa é de minha autoria  e no original é: a cultura popular é a identidade de um povo.

E eu não ia falar hoje nada disso do que acabei de falar. Eu ia falar sobre cultura popular, praia em que navego com algum desembaraço. Eu ia falar, por exemplo, das três irmãs que nasceram cegas na minha terra, a Paraíba. Elas são incríveis! Cantam bem e tocam bem o ganzá. Eu estive com elas recentemente, em companhia da minha filha, Ana, e do amigo Chico Pereira, pró-Reitor da Universidade Estadual da Paraíba, UEPB. Vejam, clicando abaixo:


Assis Ângelo e as paraibanas Maroca, Poroca e Indaiá, em Campina Grande - PB

E sobre elas, escrevi:


O Sol e três mulheres 
Três mulheres, três visões
Três visões e mil planetas
Há milhões de rotações
Indicando que há Deus
Em todas as dimensões

O Sol, Deus e mulheres
Energizando a Criação
Da vida no Universo
Em eterna gestação
Mas como explicar isso
Em meio à escuridão?

A vida traz histórias
De luta e superação
De olhos que tornam a ver
Pela força da oração
Mas como explicar isso
Se não há explicação?

É tudo uma incógnita
É tudo interrogação
Quem somos, pra onde vamos?
Teremos salvação?
Mas uma coisa eu digo:
Há luz na escuridão!

Não é fácil ver sem luz
Mas impossível isso não é
É preciso crer na vida
E no Homem de Nazaré
Filho especial
De Maria e de José

Que o digam Maroca
Poroca e Indaiá
Três mulheres, três irmãs
Rainhas do ganzá
Nascidas em Campina
Na Para-i-b-a-bá



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