Dia desse, chamei Temer de frouxo. Um bando de
gente disse pra eu ter cuidado e que eu exagerei. Cuidado de quê, não sei. Exagero?
Eu chamei o Temer de frouxo, porque cresci com a
lição dos meus velhos: homem não tem que ter medo de nada, a não ser preservar
o medo natural de que precisamos para sobreviver.
O medo é escudo. É defesa do espírito para
preservar o corpo. E o corpo é fardo natural... já nascemos com ele. Quer
dizer, cuidado tem a ver com medo no limite necessário.
Eu cresci com os valores que regem a vida do homem
por todo tempo que o homem possa viver.
Ouço no rádio e na TV notícias sobre a bandalheira
nacional. É denúncia pra todo lado sobre ataques ao erário público, nas suas
três esferas: municipal, estadual e federal.
Denunciados como envolvidos nas super e hiper falcatruas
há nomes que vão de Padilha a Temer, de Renan a Jucá. Pelo jeito, não vai
escapar ninguém. É muito trabalho pra Moro e seus colegas!
A música popular brasileira traz muitos títulos
falando desde sempre sobre os assaltos aos cofres públicos. Quer ver?
FESTA DO SAMBA
O primeiro samba gravado em disco, na verdade um
maxixe, tem por título “Pelo Telefone”, essa foi a primeira música censurada no
País. Foi registrada na Biblioteca Nacional, em 1916. Quem a gravou foi Manuel
Pedro dos Santos, Bahiano. No Rio de Janeiro não sei, mas em São Paulo a data
está sendo comemorada. A Avenida Paulista está cheia de samba neste momento. O
mestre paulistano Oswaldinho da Cuíca está dando um show, como sempre.
O Temer não é frouxo, é ladino da pior espécie.
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