A esquerda e a direita nacionais, hipócritas,
choram pitangas pela morte do relator da Operação Lava Jato, ministro do STF
Teori Zavascki.
A esquerda e a direita internacionais, hipócritas,
zurram pelo discurso curto e grosso proferido ontem 20 pelo novo presidente dos
Estados Unidos da América, o empresário do setor imobiliário e apresentador de
TV Donald Trump.
Há poucos dias, a esquerda e a direita nacionais
tascavam a ripa em Zavascki, que morreu sem querer em acidente trágico nas
águas do Atlântico.
Há poucos dias, a esquerda e a direita
internacionais pareciam não crer que o bufão Trump chegaria onde chegou.
É o seguinte: o mundo é uma bola, como bem mostrou
Carlitos no belíssimo O Grande Ditador. E, como bola, vai pra lá e pra cá.
Meus amigos, minhas amigas, não adianta chiar:
estamos vivendo fins de tempo. Alguém duvida?
Cá com meus botões, fico pensando se não
gostaríamos de ouvir do presidente do nosso País o que Trump disse aos seus
compatriotas no discurso que fez no Capitólio. Que tal nosso presidente
dirigir-se à Nação, dizendo com todas as letras: “O Brasil em primeiro lugar!”.
Calma, calma...
É claro que será muito difícil, quem sabe
impossível, o dono do mundo – Trump – fechar-se em ostra e não dar bola para o
mundo.
A China está chegando, já está nos calcanhares dos
EUA.
A Alemanha, a Itália e outros países da União Europeia
abriram as portas para receber milhões de refugiados de guerra.
Do jeito que chegam, os refugiados conturbam a
rotina desses países. E nesse ponto refiro-me à cultura, ao choque de culturas.
Entre tantos dilemas, incógnitas, interrogações,
que Trump deixa no ar, no ar também fica a incógnita Putin, Vladimir Putin, um
ex-agente da KGB e militar russo.
Trump e Putin podem, juntos, provocar grandes
estragos no desenho geográfico do mundo.
Cuidemo-nos.
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