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sábado, 11 de março de 2017

A REVOLUÇÃO DE 30 E O BAIÃO PARAIBA

A revolução de 30 mudou os rumos do Brasil. Começou na Paraíba, minha terra, e terminou com um golpe militar que levou ao poder o gaúcho Getúlio Vargas. O desfecho foi o assassinato de João Pessoa Cavalcante, numa confeitaria da capital pernambucana. Isso, no dia 26 de julho daquele ano. Certo?
O Estopim de 30, porém, ocorreu no município de Princesa, a pouco mais de 300 km da capital paraibana.
A história: Pessoa foi eleito pelos coronéis sertanejos, à frente José Pereira Lira. O problema começou e agigantou-se com o rompimento de Pessoa com os coronéis.
O destino do então presidente da Paraíba foi selado quando a polícia invadiu o escritório do advogado João Dantas. Da invasão resultou a apreensão de cartas e fotos comprometedoras da poeta Anayde Beriz para o amante João Dantas (assitir Parahyba, Mulher Macho, de Tizuka Yamazaki). Irritado, Dantas desfechou tiros em João Pessoa.
Uma vez, conversando com o rei do baião Luiz Gonzaga (acima), fiquei sabendo da origem da música Paraíba. Essa música, composta por Gonzaga e Humberto Teixeira, era um gingo político que virou um clássico da nossa música popular. Detalhe: esse gingo foi feito por encomenda de Pereira Lira. Interessante, não né?
O gingo Paraíba, que virou clássico da nossa música foi lançado em disco de 78 rpm num dia de festa em Campina Grande, PB.


AS ÁGUAS DO VELHO CHICO

Os 30 mil habitantes da cidade paraibana de Monteiro, á 320 Km de João Pessoa, estão em festa e o motivo é simples: as águas do rio São Francisco estão jorrando nas torneiras. A cidade vive uma das maiores secas da história: 5 anos. Monteiro é a maior cidade da Paraíba, com quase 1.000 Km² de extensão. Ela foi fundada no dia 28 de junho de 1872 e seu nome vem do fazendeiro Manuel Monteiro do Nascimento. Monteiro já promete a maior festa de São João da sua história. Com água faz-tudo!

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