É provável que pouquíssimas
pessoas saibam quem foi o cidadão José Maria da Silva Paranhos Júnior (1845-1912). Se
dissermos, porém, que esse mesmo cidadão atendia pelo nome de Barão do Rio
Branco ai sim todos sabem, não é mesmo? Esse barão, de inteligência finíssima,
morreu no dia de carnaval, num dia 10 de fevereiro. Por causa disso o Marechal
Presidente Hermes da Fonseca decretou luto oficial adiando a folia para o dia
16.
O barão dizia que há duas coisas rigorosamente organizadas no Brasil, a
desorganização e o Carnaval. Detalhe, naquele ano houve dois carnavais. Isso é
história. O Barão do Rio Branco , também chamado de o Advogado do Brasil, serviu no Império e nos primeiros anos da
República, como diplomata. Se não fosse ele o mapa do Brasil certamente estaria
desfalcado do Acre, Pará e um bom pedaço de Santa Catarina. No total, por meio dele foram anexados mais de 900 mil Km quadrados. Ele foi tão importante
quanto o baiano Ruy Barbosa (1849-1923). No acervo do instituto Memória Brasil
(IMB) há um raríssimo disco (na foto) com o registro de um discurso proferido
pelo próprio barão. E lá pra tantas, ouve-se bem o povo gritando “Muito bem,
muito bem!” Detalhe: num tempo em que existia o Cruzeiro, uma das notas mais valiosas era chamada de "Barão". E curiosamente, nenhum compositor de música popular, como era chamada a boa música do povo, homenageou o herói Barão do Rio Branco.
GILMAR CONTINUA SOLTO
O ministro Gilmar Mendes continua solto e soltando quem está preso, mas presos importantes. Tem uma marchinha muito bonitinha circulando por aí.
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