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sábado, 20 de abril de 2019

PRECONCEITO, O MAL DOS TEMPOS

Im-pres-sio-nan-te!
Estou estupefato. Como pode no tempo de hoje, terceiro milênio alguém ser contra alguém pelo simples fato de se distinguir pela cor?
ouvir Há pouco um dirigente do Santos FC dizer que "multas e negros no Brasil são todos desonestos".
Isso me lembra o que disse o ex-ministro da educação Vélez Rodrígues: "Rouba coisas dos hotéis, rouba o assento salva-vidas do avião, ele acha que sai de casa e pode carregar tudo. Esse é o tipo de coisa que tem de ser revertido na escola".
Isso me lembra também o que Bolsonaro antes de virar presidente da República: "Prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí. Para mim ele vai ter morrido mesmo”.
É o fim da picada ou não é?
O Boris Casoy, não faz tempo, andou metendo pau nos garis de São Paulo.
William Waack, andou, também, metendo o pau nos negros... O curioso é que nessas pessoas, independentemente da profissão, não assumem o que dizem. No máximo pedem desculpas. Ora, ora.
O educador Paulo Freire disse o que um verdadeiro cidadão diria: "O que quero dizer é o seguinte: que alguém se torne machista, racista, classista, sei lá o que, mas se assuma como transgressor da natureza humana. Não me venha com justificativas genéticas, sociológicas, ou históricas ou filosóficas a superioridade da branquitude sobre a negritude, dos pobres sobre os ricos, dos patrões sobre os empregados. Qualquer discriminação é imoral e lutar é um dever por mais que se reconheça a força dos condicionamentos a enfrentar. A boniteza de ser gente se acha, entre outras coisas, nessa possibilidade e nesse dever de brigar".

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