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terça-feira, 10 de dezembro de 2019

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS, 71 ANOS


Nestes dias loucos em que nos consideramos maiores do que Deus, maiores do que tudo, não nos custa lembrar que hoje dez é o dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Foi em dezembro de 1948 que a organização das nações unidas, ONU, definiu e abarcou a ideia maior de valorizar o ser humano como presença natural por tempo indefinido neste mundinho nosso chamado Terra, dos planetas conhecidos, um dos menores. E se a terra como planeta é tão pequena, que tamanho nós temos?
O amigo Carlos Silvio tem certeza plena, embora não seja cientista e nem alguém com informações absolutas, de que o homem é pedaço de poeira perdida no espaço, no tempo, acho eu que o homem não se vê porque é pequeno demais.
Difícil entender isso que estou dizendo?
O documento Declaração Universal dos Direitos Humanos https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2018/10/DUDH.pdf surgiu após o horror cometido por homens poderosos contra homens simples no correr das últimas grandes guerras, principalmente a segunda (1939-1945) deflagrada pelo nazista Hitler e emcampada já no primeiro momento pelo fascista Mussolini, que findou esquartejado. Na ocasião, era o horror contra a paz humana, que deverá sempre reinar.
No dia 13 de dezembro de 1973, no Rio de Janeiro, artistas arregimentados pelo compositor e instrumentista Jards Macalé, cantaram e cantaram por bom tempo a liberdade e o respeito humano. A ideia era chamar a atenção do público, estimado em cinco mil pessoas, para os 25 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Do espetáculo participaram Paulinho da Viola, Gonzaguinha, Jhonny Alf, Raul Seixas, entre outros. Agentes da ditadura estiveram infiltrados no show. Enfim, era um treze de dezembro...
Em 1989 foi lançado à praça o LP duplo O Banquete dos Mendigos (aí na foto). Esse e milhares e milhares de discos originais fazem parte do acervo do Instituto Memória Brasil, IMB. Ia-me esquecendo: em 1985 a escola de samba Vila Isabel, a vila do Noel, desfilou na avenida fazendo o povo cantar a importância histórica da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

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