O número de mortos está beirando os 60 mil.
Isso tudo é ou não é uma tragédia?
A tragédia provocada pelo coronavírus enluta o mundo, de canto a canto.
E por falar nisso, arrepiei-me ontem 25 à noite com um sanfoneiro chinfrim tocando e cantando - Deus do céu! - Ave Maria, de Gounod.
A Ave Maria de Gounod é uma obra prima baseada numa melodia do compositor alemão Sebastian Bach (1685 - 1750).
Bach deixou uma obra imortal, ele, por sua vez, morreu cego após uma cirurgia mal sucedida de catarata.
Não confundir a Ave Maria de Gounod com a Ave Maria, de Schubert, que é outra obra prima.
A obra famosa assinada pelo francês Charles Gounod tinha por finalidade: tocar o coração da namorada do próprio Gounod, em 1859.
Aí vem um cara sabe-se lá da onde, disposto a assassinar essa belíssima peça a mando do chefe.
Mandante de um crime também é criminoso.
A vítima, no caso: Maria mãe de Jesus, o Salvador.
Se o Presidente quisesse mesmo homenagear, como disse, os mortos da covid-19 poderia ter dado os pêsames às famílias dos mortos falando a verdade, com sentimento verdadeiro.
Mas o que se viu uma pura jogada de marketing.
Poderia também o presidente mandar tocar em playback, que fosse, o requiem como o do austríaco Wolfgang Mozart (1751 - 91). Como não fez isso, tomo a iniciativa de mostrar a vocês a beleza desse Requiem, de Karajan (1908 - 89).
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