Por pouco, Lampião e o cangaço, não foram constitucionalizados na carta de 1934.
O deputado paulista Antonio Covello chegou a ironizar a situação, comparando Lampião a Deus.
No decorrer dos debates, o deputado paulista Francisco Rocha, disse, que o remédio para Lampião e o cangaço seria social e não policial, como queria Covello.
À época, as polícias estaduais não tinham o poder de ultrapassar fronteiras pra pegar lampião. Essa questão, porém, foi resolvida pelo presidente Getúlio Vargas. Que foi aí que Lampião se deu mal. Leia: https://assisangelo.blogspot.com/2014/07/lampiao-personagem-da-mpb.html
Lampião foi o cangaceiro mais famoso, dentre todos.
O primeiro cangaceiro de fama foi o pernambucano José Gomes, O Cabeleira, nascido em 1751. Ele era pernambucano, como Antônio Silvino, e o próprio Lampião. Jesuíno Brilhante e Sinhô Pereira antecederam Lampião e também se tornaram legenda, no Nordeste.
O escritor cearense Franklin Távora (1842 - 1888) escreveu o primeiro livro sobre o tema, biografando aquele que foi o primeiro cangaceiro: José Gomes. Leia: https://assisangelo.blogspot.com/2018/09/a-historia-no-romance-brasileiro.html
O tema cangaço é um tema excitante. E tem a ver ainda com a realidade brasileira.
Lampião e o seu bando foram eternizados na literatura de cordel, na música, no teatro, tv e cinema. Agora mesmo, por exemplo, o compositor e instrumentista paraibano Vital Farias, acaba de apresentar ao público sua nova obra: O Auto de Lampião. Confira:
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