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sexta-feira, 17 de julho de 2020

O BRASIL SABE O QUE QUER, ACHO



A manhã do dia 17 de julho de 1934 chegou trazendo alvíssaras: nova Constituição, pauta reivindicatória do povo paulista. Leia-se: Revolução Constitucionalista de 1932.
A nova Constituição garantia, como havia de garantir, liberdade e o bem do povo.
No dia 10 de novembro de 1937, o presidente que deveria garantir o que garantia a Constituição, Vargas, mandou prender, torturar e matar pessoas nascidas no nosso solo.
Eram tempos dos Estado Novo.
Muita gente se lascou, no tempo de Vargas.
Entre as pessoas que se lascaram, não podemos nunca esquecer do escritor alagoano Graciliano Ramos (1892-1953).
Graciliano é o autor da obra-prima Vidas Secas (1938), livro que narra a triste história de uma família castigada pelas intempéries.
A diferença da Constituição de 1934 para a Constituição de 1988, a que ora nos rege, é que o Brasil cresceu, sabe o que quer e não vai deixar que lhe engalobem.
Nunca o Brasil teve um presidente tão mau como o atual, Bolsonaro.
Bolsonaro é um genocida, um sujeito que parece sentir prazer com a desgraça do povo.
Mais de dois milhões de brasileiros já estão contaminados pelo novo Coronavírus. Ele, inclusive. Coisa de “gripezinha”.
Quase 80 mil brasileiros já morreram vitimados pela Covid-19. E muito mais ainda, infelizmente, morrerão até o fim dessa nova praga.
Bolsonaro está humilhando o Exército. Nosso brioso Exército.
Bolsonaro tem feito tudo que quer: admite, demite e quem o demitirá?
Entre os constituintes de 1934, se achava o paraibano José Pereira Lira (1899-1985).
Lira, que foi deputado duas vezes e homem forte do governo Dutra, foi quem motivou o baião Paraíba. Ouça acima e leia abaixo: http://assisangelo.blogspot.com/2017/03/a-revolucao-de-30-e-o-baiao-paraiba.html

ZÉ PAULO DE ANDRADE


Mais um jornalista, mais um brasileiro, é vitimado pelo tempo da Covid-19. Tinha ele 78 anos de idade, mais de 50 dos quais dedicados à Rede Bandeirantes de Rádio. Deixou saudades, muitas. 
Outro dia, pra minha alegria ouvir na Internet o Carlos Sílvio entrevistando no seu programa Paiaiá na Conectados, o jornalista Claudio Junqueira falando sobre o livro que acabara de escrever contando a história, rica em todos os sentidos do ás do Jornalismo brasileiro: José Paulo de Andrade.
O livro do Claudio, Esse Gato Ninguém Segura - O Pulo do Gato(Ed. Letras do Pensamento; 2019, 218 págs), trás para o leitor a história incrível do mestre do Rádio José Paulo de Andrade. Recomendo a leitura.
Uma historinha: um dia o querido Manézinho Araújo, rei da embolada, pediu-me para entregar ao Zé uma medalha de ouro que ganhara do jogador de futebol Leônidas da Silva, o Diamante Negro. Isso foi feito. Manézinho era amigo de Leônidas, que era amigo de Zé Paulo de Andrade.
Lá em cima, a festa está boa com esses três cabras.


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