Que merda!
Acabo de receber a notícia, trágica, de que o poeta-cantador-repentista paraibano Pedro Bandeira acabou de morrer. Ele nasceu em maio de 1938.
Pedro era incrível, ele não era incrível porque simplesmente era amigo meu.
Pedro era aplaudido Luís da Câmara Cascudo, José Américo de Almeida e grandões de todos os tamanhos.
Pedro cantou pra analfabetos, letrados e poderosos do Brasil e de fora do Brasil como Mário Soares, de Portugal. Ele e Geraldo Amâncio, outra grandeza do repentismo brasileiro.
Estou triste que nem uma estrela cadente.
Pedro foi uma figura fantástica. Foi não, é.
Pedro Bandeira deixou centenas de folhetos de cordel publicados e discos gravados por aí afora.
Pedro deixa mulher e duas filhas.
Uma pergunta solta no ar, eu deixo: para onde vai o acervo particular de Pedro Bandeira?
Pedro Bandeira, junto com Padre João Câncio e Luiz Gonzaga criou a Missa do Vaqueiro.
Pedro Bandeira e Luiz Gonzaga foram recebidos, efusivamente, pelo Papa João Paulo II.
O resto é história.
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