Conversa vai conversa vem, Vito lembra o quão engraçado e cáustico era o jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues (1912 - 1980). Realmente, Nelson era incrível.
Nelson, a propósito, viveu a pandemia da gripe espanhola.
Ele era chegado a palavrão, mas recomendava seu uso em doses homeopáticas, digamos assim.
Por que o nome de Nelson veio à baila?
É que no texto anterior deu-me vontade de recomendar ao presidente Cloroquina a leitura do livro, Dicionário do Palavrão e Termos Afins, do pernambucano, como Nelson, Mario Souto Maior.
Este ano é o ano do centenário de nascimento do Mário.
Expliquei a Vito que não iria cair nessa esparrela por suspeitar que o presidente pudesse com isso ampliar o seu repertório de palavrões contra jornalistas, especialmente.
Também não lhe recomendaria a leitura de quaisquer dos livros do Nelson.
Palavrão é coisa pra se respeitar.
Palavrão só deve ser usado em momentos apropriados.
Um padre, por exemplo, ao levar uma topada, não vai clamar o nome do Senhor, ou vai? Duvido.
Seria engraçado ouvir um "puta que pariu" da boca de uma freira ao cair depois de escorregar numa
casca de banana, ou não? Duvido que clamasse o nome do Senhor.
Duvido que o Cristo, num momento de raiva, de traição, clamasse o nome do Pai.
Já o nosso presidente...
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