Muita gente gabaritada nasceu e morreu nesse mês de chuvas e flores.
Vandré nasceu no dia 12 de setembro de 1935. Eu e o Manézinho Araújo nascemos no dia 27. Ele em 1910, eu em 1952.
Em 1952, na madrugada de 27, morreu na Dutra o cantor Chico Alves. Chico era chamado o Rei da Voz. Muito querido. Sua morte enlutou o Páis, de norte a sul.
Foi no dia 18 de setembro de 1950 que o paraibano Assis Chateaubriand (1892 - 1968) inaugurou no Brasil, mais precisamente em São Paulo, a televisão, essa maquininha de fazer doido, como dizia Stanislau Ponte Preta.
Chamou-se Tupi a primeira TV brasileira, que anos depois seria comprada pelo animador Sílvio Santos e incorporada ao SBT. E o rádio, hein?
O dia do rádio é comemorado no dia 25 de setembro. Isso porque foi nesse dia e mês que nasceu lá em 1884, o cientista Roquette Pinto.
Foi Roquette o criador da primeira emissora de rádio do país, que chamou-se Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.
Nesta e nas outras sextas setembrinas, postaremos programas de rádio que andei apresentando. O primeiro, esse aí, no link abaixo, traz conversas saborosas que fiz com Antônio Rago, Élio Sindô, Lea Freire, Heraldo do Monte, Aquiles Reis (MPB4), Arismar o Espirito Santo, Antônio Nóbrega, Eduardo Valbueno, Sebastião Martinho, Luzivam Pereira, Benito de Paula, Maria da Paz, Jackson Antunes, Luiz Vieira, Dorival Caymmi, Fagner (foto acima), Jair Rodrigues e entre outros da nossa música popular.
Rago (e seu Regional) foi o último instrumentista a acompanhar o cantor Chico Alves, na última apresentação que fez pouco antes de morrer na Dutra. No programa, ele conta essa história.
Fagner, na ocasião em que o entrevistei no programa São Paulo Capital Nordeste, conta um pouco da canção Três Irmãos, da tradição francesa. Tem a narrativa da literatura de cordel. Fala da violência do século XVI e dos dias atuais. Bom, tomara que vocês gostem.
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