Informação, educação e entretenimento.
Esses aí são os objetivos do cordelista ao escrever uma história dita de cordel. E é pra valer.
A literatura de folheto passou a existir mais ou menos um século depois de o alemão Gutemberg inventar a prensa móvel.
Grandes escritores se utilizaram do folheto para divulgar suas obras em poesia e prosa. Entre esses autores podemos incluir o craque português Gil Vicente (1465 - 1536) e até o nosso brasileiríssimo Olavo Bilac.
Os primeiros folhetos de cordel chegaram ao Brasil nos começos do século XVII. A Donzela Teodora foi um dos primeiros a cair nas mãos de autores que o tempo marcaria como genial, refiro-me aqui, especialmente, ao paraibano Leandro Gomes de Barros.
Não será exagero dizer que Leandro foi, dentre todos os nossos cordelistas, o maior. Inclusive na quantidade de folhetos por ele escritos e publicados.
Curiosidade: Bilac nasceu e morreu no mesmo ano que nasceu e morreu Leandro Gomes de Barros.
No início dos anos 2000 idealizei e toquei pra frente dois concursos de literatura de cordel, com o propósito de revelar novos nomes. Para tanto, contei com a compreensão das diretorias do Metrô e da CPTM. Com isso, alcançamos o objetivo.
Os autores revelados e premiados tiveram seus folhetos inseridos em duas caixinhas especiais (acima).
Em 2003, publiquei na caixinha do 2º Concurso Paulista de Literatura de Cordel o folheto que intitulei: Uma Breve História do Cordel. Para acessar a leitura desse folheto, clique:
Se eu gostaria de voltar a promover concursos desse tipo, Claro, por que não?!
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