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sexta-feira, 23 de outubro de 2020

PELÉ ETERNO. VIVA PELÉ.

23 de outubro, tarde anunciando noite. Pelé está vivo.
O moleque Edson Arantes do Nascimento, filho de Três Corações, MG. Nasceu sem saber que o futuro lhe garantiria a eternidade.
Tinha ele ali 17 anos quando, na Copa de 58, pela primeira vez botou a cara no mundo. Botou e de lá não mais saiu.
Pelé é a síntese do sucesso.
Como homem, pecou.
Como produto, exemplo de tudo que dá certo. Nos esportes.
Pelé é máquina. Capitalista.
Eu o conheci muito rapidamente. Primeiro, numa entrevista coletiva no Instituto Tomi Ohtake, no bairro de Pinheiros, SP. Depois, num coquitél de lançamento do filme Pelé Eterno, num shopping paulistano. Fui consultor musical desse filme.
O direto de Pelé Eterno, Aníbal Massaini, um dia veio cá em casa pra conhecer o acervo do Instituto Memória Brasil, IMB. E aí mostrei-lhe a quantidade enorme de músicas que tratam do mestre da bola Pelé.
Pelé Eterno começa com o paraibano Jackson do Pandeiro (1919-82) cantando Pelé.
Pelé brincou com a bola, com violão, com a voz e deu-nos alegria de todos os modos.
Elis Regina gravou em duo com Pelé, Jair Rodrigues também.
Pelé é Pelé.



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