Até aqui, desde janeiro, o calor dita pauta. Exceção aqui e ali.
No Nordeste, o sol continua brabo, torando coco.
Está tudo muito confuso, não é mesmo?
E a pandemia provocada pelo Coronavírus, hein?
Sei lá, está tudo um Deus nos acuda. Até porque o novo corona está botando pra fora os seus irmãozinhos capetas que, já dizem, têm a capacidade de contaminar humanos 70% mais depressa do que o Coronão que o está parindo. Estamos fritos. É o caso de dizer: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
Muita gente boa está trocando a Terra pela Eternidade.
Semana passada partiram, o tocador de pé de bode, Zé Calixto, o tocador de pife, Edmilson e o tocador de viola sertaneja, Rodrigo Azevedo.
Rodrigo era sobrinho do cantador mineiro Téo Azevedo.
O Brasil está ficando feio, sem graça, com o sumiço de grandes e talentosos brasileiros.
Agora mesmo foi a vez da atriz Nicette Bruno de nos dizer adeus, aos 87 anos. A Covid-19 a levou.
Nicette Bruno deixou um legado muito importante no campo que ela tão bem abraçou, o teatro.
Entre centenas de personagens, Nicette interpretou a Dona Benta do sítio do Pica Pau Amarelo.
A arte do faz de conta é uma arte milenar. E importantíssima.
No Brasil, essa arte é ainda relativamente nova. Antes dos invasores, só o índios a praticavam.
Não sei bem porque, mas Nicette faz-me lembrar da atriz portuguesa que despertou os neurônios do poeta baiano Castro Alves. E mais na frente, de Araci Cortes, Bibi Ferreira.
As mulheres, e isso é história, são alicerces do teatro pátrio.
E a vacina pra curar a Covid-19 chegará antes de o número de mortos alcançar 200 mil?
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