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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

CARMÉLIA DE BAIÃO TAMBÉM ERA DO FREVO

Você já ouviu falar de Carmélia Alves?
Carmélia Alves era uma mulher arretada, filha de cearense com carioca. Cheia de graça. Risonha o tempo todo. Cativante.
Muita gente pensa que Carmélia era nordestina. Pois é, não era não.
Carmélia nasceu em 1923, no Rio de Janeiro.
Era uma grande intérprete, composição não era com ela. Mas ela sabia distinguir o bom do não bom. E foi assim que ela conheceu Luiz Gonzaga e suas músicas e seus parceiros, como Zé Dantas e Humberto Teixeira.
Virou Rainha do Baião, com coroa e tudo posta na sua cabeça pelo, rei Luiz Gonzaga.
Carmélia foi minha amiga. Ela vinha a minha casa e eu à casa dela, em Teresópolis, RJ.
Carmélia Alves começou a carreira imitando Carmen Miranda (1909-1955).
O primeiro disco de Carmélia, um 78RPM, foi gravado de modo independente na RCA. Final dos 40. Nelson Gonçalves e outros bambas participaram do coro.
De voz possante, ela gravou de um tudo. Até música de Carnaval. Ouça:


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