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terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

E DEPOIS DA INTERNET, HEIN?

A televisão chegou ao Brasil em setembro de 1950, pelas mãos do paraibano Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello (1892-1968).
Chatô foi o primeiro grande empresário das comunicações no País.
Era tudo feito ao vivo, não tinha VT.
Quando a televisão chegou até nós o grande questionamento era: o rádio vai acabar.
O tempo mostrou que a TV não acabou com o rádio.
Mas o tempo continuou a passar e as pessoas crendo que a TV iria nos emburrecer.
A TV brasileira é considerada a 5ª melhor do mundo, pela sua grade de programação.
Dizem as pesquisas, que televisão alguma faz a novela que o Brasil faz. Leia-se: Globo.
A TV Globo é um demônio para a direita e para a esquerda, politicamente falando.
O rádio tem, e sempre teve, bons e maus programas. A TV, também.
O rádio não acabou e a TV continuará, como continuarão o jornal, a revista e os livros.
Se o rádio, a TV, os jornais, as revistas e os livros acabarem será porque acabará a curiosidade humana pelo conhecimento.
E a Internet? Tomará conta de tudo?
Certamente isso ocorrerá se morrer a curiosidade humana pelo desconhecido. E aí tudo se banalizará.
A banalização é a morte do conhecimento, do ser que pensa, pensante.
Detalhe: mais do que o rádio, a TV engorda. E a internet, mais ainda.
Torço pela imortalidade do conhecimento.
Na Internet já é possível ouvir rádio e TV, mas a história não parará por aí. Daqui a pouco, nos seres humanos, nós, serão implantados chips. E aí seremos tudo isso, além da Internet.
Quem viver, verá.

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